sexta-feira, 19 de julho de 2013

UMA FORÇA QUE ROMPE FRONTEIRAS: COOPERATIVISMO.

Hoje, o mercado está mais hostil. Seja atuando no mercado interno ou desbravando novas oportunidades em outros territórios, está cada vez mais difícil competir. Alguns grupos, para ganhar competitividade ou mesmo sobreviver, fundem-se com outros e tornam-se conglomerados poderosos. Outros fazem alianças e buscam competitividade por meio de parcerias que permitam reduzir custos e ganhar agilidade frente a uma economia extremamente volátil. O isolamento é o caminho mais rápido para a bancarrota. 
Assim é, também, no agronegócio. Novas tecnologias e ganhos em competitividade exigem cada vez mais investimentos dos empresários e produtores rurais, que muitas vezes não têm condições de arcar sozinhos com o custo elevado do progresso. Está na cooperação a chave para o fortalecimento do agronegócio. O cooperativismo abre novas fronteiras ao produtor rural e oferta novas oportunidades empresariais. A ação cooperada aumenta a capacidade de negociação, expande a escala, melhora a gestão competitiva e abre novos horizontes para quem quer ir além.
Neste sentido, foi feliz a escolha feita pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI) do tema do Dia Internacional do Cooperativismo de 2013, comemorado no primeiro sábado de julho: “Empresas cooperativas continuam fortes em tempos de crise”. Prova disto está nos resultados que o cooperativismo brasileiro tem obtido junto à balança comercial. Conforme o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as exportações das cooperativas ao exterior geraram US$ 2,379 bilhões de janeiro a maio. As vendas por cooperativas praticamente dobraram entre 2007 e 2013, enquanto as exportações do agronegócio cresceram 55%. Quase 130 países são clientes das cooperativas brasileiras. Açúcar, frango, café, farelo de soja, etanol e soja em grãos são os destaques neste cenário. 
No caso da avicultura, é incontestável a força e a importância do cooperativismo. São empresas que alavancam o comércio dos produtos no mercado interno, expandem a receita das exportações com a agregação de valor nos produtos e auferem mais renda para a cidade e o campo. Estas são mostras de que o cooperativismo brasileiro vai pelo caminho certo. Há grandes desafios ainda a serem superados, especialmente com relação aos gargalos logísticos que tanto travam e desperdiçam o potencial do nosso agronegócio. Mas as perspectivas são boas. O cooperativismo é um marco de excelência para o país e se consolida como exemplo a ser seguido internacionalmente.

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