quinta-feira, 29 de abril de 2010

DIA DO TRABALHO

A data de 1º de maio surgiu do clamor dos operários diante das injustiças no mercado de trabalho. O Capital, de Karl Marx, em 1848, foi o ponto de partida. Quase 30 anos depois, em 1º de maio de 1886, os chamados “mártires” de Chicago chamaram a atenção do mundo diante das clamorosas injustiças praticadas contra trabalhadores. Três anos depois, o Congresso Socialista de Paris oficializou a data, convite ao luto e à luta. Com clamor profético Marx denunciou este estado de coisas. Mas sua profecia parou aí, pois a luta de classes tornaria ainda pior o mundo do trabalho.


Historicamente, dois modelos tentaram solucionar a questão: capitalismo e marxismo. Cada um do seu jeito planejou criar um paraíso terreno. O capitalismo excluiu deste paraíso dois terços da humanidade e o marxismo não foi mais feliz com sua utopia de igualdade social. O capitalismo prestigia o lucro, o marxismo aposta na luta de classe. O Estado tem a função de mediar os conflitos a partir do bem comum. Estes conflitos estão longe de serem resolvidos. A sociedade ainda não é o que sonhamos, mas já está diferente do que foi. Bom dia do trabalho a todos é o desejo deste Blog.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

QUAL A FARSA QUE SERRA QUER? PERGUNTA JORNAL ARGENTINO

O que fica claro, olhando desde a Argentina, é que José Serra associa o Mercosul a um valor negativo. Para ele, por outro lado, seria positivo que o Brasil firmasse muitos tratados de livre comércio. Cabe lembrar que o Mercosul não é o paraíso em boa medida porque foi esvaziado de política pela dupla FHC-Menem com a ajuda de Domingo Cavallo, o ministro argentino que adorava as áreas de livre comércio como Serra. O Mercosul é um resultado concreto da construção regional. Outros são a Unasul e o Conselho de Defesa Sulamericano. E a chave dessa estabilidade é a sólida relação entre Argentina e Brasil. O artigo é de Martin Granovsky, analista internacional argentino e colunista do jornal Página 12.

POLITIQUÊS TEM DICIONÁRIO

O lançamento do Dicionário de Politiquês foi ontem (quarta-feira) 28 de abril, no Rio de Janeiro. O manual foi escrito pelo coordenador do Núcleo Piratininga de Comunicação, Vito Giannotti, em parceria com o sociólogo Sérgio Domingues. A publicação conta com 3500 verbetes. A ideia é facilitar a compreensão do leitor comum, ou seja, 71% da população que não passou mais do que oito anos nos bancos escolares.


Vito Giannotti explica que é um manual prático de linguagem para ser usado todos os dias por quem deseja se comunicar com muitas pessoas. O escritor afirma que os jornais sindicais e alternativos devem apresentar sua visão de mundo e valores de forma que alcance o entendimento de toda a classe trabalhadora. Ele conclui que o importante é a política e vê a linguagem como uma condição fundamental para que as pessoas entendam a mensagem.

Sérgio Domingues ainda explica que o livro tem objetivo pedagógico, contribuindo para a mobilização dos trabalhadores.

PARA O IPEA, GOVERNO DEVE LIDERAR UNIVERSALIZAÇÃO DA BANDA LARGA

Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) sobre o acesso à banda larga no país reafirma a necessidade de o Estado assumir a responsabilidade de liderar a universalização do acesso à internet em alta velocidade. Em meio ao vai e vem do governo em definir o Plano Nacional de Banda Larga, os responsáveis pelo estudo do Ipea foram cuidadosos. Ao apresentar recomendações, o fizeram de forma bastante genérica e a conclusão principal é que “políticas de massificação de banda larga devem ser implementadas de modo integrado”.

ENDIVIDADOS! É ASSIM QUE ESTÃO OS JOVENS BRASILEIROS.

As inúmeras opções de crédito oferecidas pelos bancos incentivam os jovens a tornarem mais comum o hábito de comprar primeiro e pagar depois. Segundo pesquisa da Credicard Itaú, 20% dos cartões de crédito do Brasil estão nas mãos de jovens de 18 a 29 anos. Muitos se veem em apuros na hora de pagar as contas: mais de 43% dos endividados têm até 30 anos de idade e, de acordo com a Telecheques, esse público representa também quase metade das assinaturas de cheques sem fundo no País.


Para o educador e terapeuta financeiro Reinaldo Domingos, a facilidade de crédito associado ao marketing publicitário compõe um cenário perigoso para os jovens. "Isso faz com que as pessoas comprem coisas que não querem com dinheiro que não possuem", afirma. Soma-se a isso a inexperiência no trato com o dinheiro e a falta de educação financeira tanto em casa, quanto na escola. "A família é fundamental, ela é o principal exemplo que o jovem irá seguir, além disso, é importante também a inclusão da educação financeira na proposta educacional das escolas", defende Domingos. Segundo o especialista em finanças Gustavo Cerbasi, o consumo impulsivo é também uma das principais razões para o endividamento dos mais jovens. Para ele, é uma questão de conscientização: "Um jovem só entra no vermelho se quiser, uma vez que pode fazer escolhas sobre um orçamento que é só seu", afirma.

Planejar é o caminho

Para Cerbasi o segredo é planejar, "colocar tudo na ponta do lápis ao menos uma vez por mês e pensar dez vezes antes de parcelar qualquer compra - afinal, é aí que começa o problema". Comprar tudo à vista é uma saída. Isso evita a tentação do crédito, e o jovem só gasta o dinheiro que, realmente, tiver no bolso.

IDOSO SOLITÁRIO TEM MAIS CHANCE DE DOENÇAS

Um dia você olha no espelho e percebe que o tempo passou. O corpo e a pele já não são os mesmos, a disposição vai dando espaço ao cansaço e a insegurança das primeiras experiências se transformou em sabedoria.

Muitos idosos lidam bem com esta situação e até fazem da Terceira Idade, a melhor fase de suas vidas, saindo para dançar, participando de grupos de atividades e curtindo tudo o que a vida pode lhes oferecer sem dar espaço para a solidão, porém, boa parte deles não consegue superar a sensação de inutilidade e vazio decorrentes das mudanças no corpo e na rotina e acaba se isolando de seu ciclo social, seja por vergonha de estar parado, seja por se sentir descartado: "muita gente acha que os problemas de saúde dos idosos são decorrentes da saúde fragilizada. De fato, nosso organismo fica mais vulnerável com o passar dos anos e, assim como toda máquina, vai perdendo suas reservas, mas manter a autoestima em alta e receber afeto ajuda a fortalecer o sistema imunológico nesta fase da vida", explica o psicofisiologista da Unifesp, Ricardo Moneze.

EMPRESÁRIOS ALEMÃES CONHECEM O PAC 2

A secretária executiva do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Miriam Belchior, apresentou nesta terça-feira (27/4) uma série de oportunidades de negócios do mercado brasileiro a um grupo de 45 empresários alemães liderado pelo ministro da Economia e Tecnologia da Alemanha, Rainer Brüderle. Entre os projetos apresentados estão obras do PAC 2 e para a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. Um dos projetos que despertou o interesse dos empresários alemães foi o Trem de Alta Velocidade (TAV) entre Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas.


Ontem (28/4), esses empresários visitaram em São Paulo sedes de empresas alemãs, a Câmara de Comércio Brasil-Alemanha e o Parque Ibirapuera, onde o ministro alemão vai inaugurar a exposição “Iniciativas de Exportação, Energias Renováveis e Eficiência Energética“. Na sexta-feira (30/4), o ministro Brüderle participa de um evento sobre construção de estádios, segurança e infraestrutura e se encontrará com representantes do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

DE OLHO NO FUTURO

Segundo dados do Fundo Monetário Internacional na média anual dos últimos dez anos, entre 2000 e 2009, os países desenvolvidos cresceram 1,6% e os emergentes 5,8%, ou seja, quatro vezes mais. Os destaques foram para China e Índia com crescimentos de 9,9% e 7,1% respectivamente. Entre os países desenvolvidos, os Estados Unidos lideraram o crescimento com 1,8%, seguido pelo Reino Unido com 1,7% e França com 1,5%. Alemanha e Japão, apenas 0,8%. Os países membros da Zona do Euro cresceram 1,3%. A América Latina cresceu 2,9%, o Brasil, 3,3% e o pior desempenho da região foi do México, com 1,8%, pois sua economia ficou colada na economia americana.


Este processo de descolamento tenderá a se acentuar com a recente crise financeira, que expôs a fragilidade financeira, monetária e fiscal dos países desenvolvidos, cujas consequências ainda se farão sentir por alguns anos.

BRIZOLA NETO DIZ QUE PSDB USA INTERNET PARA BAIXARIA

O deputado Brizola Neto (PDT-RJ) subiu hoje à tribuna da Câmara para denunciar a estratégia do PSDB pela internet nas eleições deste ano. Segundo ele, o site oficial dos tucanos mantinha o link para um site (gentequemente.org) com ataques à pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, e que está em nome do partido. “Esse site, simplesmente difamador, que dá golpes abaixo da cintura, está registrado oficialmente pelo PSDB”.


Outro caso citado por Brizola Neto é uma carta que circula em e-mails e blogs com mais ataques a Dilma. “Ontem mesmo tivemos um episódio, promovido por um deputado desta Casa, que divulgou uma carta falsa da jornalista Marília Gabriela, em seu site. Logo em seguida, foi desmentido e teve a ameaça de ser processado por essa jornalista”, informou.

Para o deputado, as difamações e calúnias partem muitas vezes de militantes em redes sociais da internet, mas jamais deveriam sair de sites registrados por partidos políticos ou por instituições ligadas a eles. “Sabemos que o processo eleitoral nem começou oficialmente mas já temos uma mostra de que esta campanha vai ser uma das com nível mais baixo desde a redemocratização do nosso País.”

O discurso repercutiu entre os parlamentares. “Essas atitudes que o PSDB adotou em seus blogs só demonstra desrespeito e desespero”, afirmou o deputado Vincentinho (PT-SP).

Os sites foram registrados no nome do Instituto Social Democrata (ISD), instituição sem fins lucrativos do partido. Para Brizola Neto, a campanha que todos brasileiros esperam é uma exposição de bons conteúdos na internet ou em qualquer veículo. “Como a oposição não tem condições de apresentar boas coisas para população brasileira, só consigo enxergar que essa é a única estratégia que tem para tentar mudar a imagem da aprovação do governo presidente Lula. Eles estão partindo para o golpe baixo. Uma campanha suja e feita de maneira institucional - sem identificação.”

ATENTADO AO SENADOR PARAGUAIO

Os jornais desta quarta-feira 28/04 dão destaque à notícia vinda do Paraguai, segundo a qual dois brasileiros estariam envolvidos no atentado a tiros contra o senador Robert Acevedo, na cidade de Pedro Juan Caballero, que faz fronteira com Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul.


Os jornais “compram” a tese de que os dois acusados seriam ligados à facção criminosa conhecida como Primeiro Comando da Capital – PCC – que estaria atuando em ligação com um suposto grupo guerrilheiro, denominado Exército do Povo Paraguaio, e até das Farc, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia.

Segundo a versão geral apresentada pela imprensa, o atentado teria resultado de uma combinação de forças do narcotráfico internacional com grupos terroristas e o crime organizado que domina os presídios paulistas.

Há uma série de equívocos, mistificações e exageros no noticiário, e é preciso ler pelo menos três jornais brasileiros e a imprensa paraguaia para se compor um quadro mais verossímil dos acontecimentos.

Em primeiro lugar, especialistas citados pelos jornais duvidam da própria existência de um grupo guerrilheiro no Paraguai. O chamado Exército do Povo Paraguaio não passaria de uma fantasia criada por políticos conservadores interessados em desestabilizar o governo daquele país.

Os atentados e sequestros cometidos em nome dessa organização seriam na verdade praticados por criminosos comuns.

Uma rápida olhada nos arquivos de notícias sobre o Paraguai revela que não há registros confirmados de ações políticas de tal organização.

Ela aparece do nada, alguns meses após a posse do presidente Fernando Lugo, em notas de alguns jornais, e a imprensa paraguaia trata o grupo como uma organização criminosa semelhante ao Comando Vermelho, que atua no Rio, e ao PCC, que concentra seu poder em São Paulo.

A mistificação e a politização do noticiário sobre as ações do crime organizado são de interesse de partidos conservadores e do próprio crime organizado.

A repetição da versão que dá a criminosos comuns o status de objetores ideológicos confunde o leitor e glamuriza a ação de bandidos, contribuindo para criminalizar movimentos sociais legítimos.

APOSENTADO?

Que nada! Outra situação que leva os idosos ao isolamento, é a sensação de inutilidade diante da aposentadoria. Para eles, principalmente para os homens, deixar de trabalhar significa deixar de ser útil e capaz de comandar sua própria vida e o isolamento funciona como válvula de escape nestes casos: "é uma questão social. Desde sempre o trabalho dignifica o homem, porém, não ter uma ocupação formal não significa que a pessoa é inútil, ela apenas já cumpriu suas obrigações quanto a isso e está na fase de aproveitar e descansar", explica.
Se a sensação de ficar parado incomoda, que tal fazer uma aula de dança ou um curso de artesanato? Participar de grupos da Terceira Idade também pode ajudar a manter a mente saudável.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

SECRETARIA DA SAÚDE DE HORIZONTINA APRESENTA RELATÓRIO DE ATIVIDADES

    Ocorreu na sexta feira dia 16, na Câmara Municipal de Vereadores, Audiência Pública da Secretaria Municipal de Saúde, para apresentar os procedimentos desenvolvidos pela pasta durante o último trimestre de 2009, bem como todos os serviços prestados durante o ano,e uma projeção do que se pretende desenvolver nos próximos 2 anos. Segundo o Secretário Nilton Garcia da Silva, são vários projetos que estão sendo desenvolvidos no sentido de que possa melhorar o atendimento para toda população. Ele frisou que comparado com alguns municípios da região, pode-se dizer que Horizontina tem um atendimento muito bom no setor de saúde, seja com relação a entrega de medicamentos, como no encaminhamento de tratamentos a domicilio, relação com o Hospital Osvaldo Cruz, uma vez que há um repasse para que aquela instituição possa prestar atendimento á comunidade, além da renovação da frota da saúde que esta sendo feita para possibilitar que as pessoas que vão realizar tratamento fora do município tenham um deslocamento com mais conforto quando necessário, para os grandes centros. Desta forma, o Secretario explicou que estão sendo adquiridos novos veículos, como Vans novas com equipamentos melhores, além de investimentos em novos postos de saúde, como o PSF da Industrial e arredores que está com a licitação aberta, e irá beneficiar cerca de 4 mil pessoas daquela região.

PREVENÇÃO DE DOENÇAS DEVERÁ MELHORAR EM 2010

  O Secretário Municipal de Saúde Nilton Garcia da Silva destacou que são vários programas desenvolvidos por sua pasta, na prevenção de doenças. Com relação ainda a esta prevenção, em 2009 ocorreram vários problemas com as equipes, uma vez que houve a necessidade de substituir os agentes de saúde, em função da lei, e hoje há 41 agentes trabalhando, bem como os agentes de combate da dengue que foram realizadas novas contratações, hoje com 9 agentes ambientais, além dos visitadores do PIM, com os integrantes da equipe de saúde trabalhando em todos os setores. 

DESMONTAR O LEGADO DE LULA

Serra saiu do armário em Minas e prometeu desmontar o legado de Lula. Disse o seguinte o candidato do conservadorismo nativo : a] o PAC não existe –'é uma lista de obras'-- logo, não será continuado; b] todos os contratos federais assinados durante o governo Lula serão revistos, logo, vai paralisar o Estado e o país; c] o Mercosul só atrapalha; logo, vai desmontar a política externa que mudou a inserção subordinada e dependente do país herdada de FHC; d] criticou a Funasa atual, logo, vai repetir o que fez quando foi ministro da Saúde de FHC, entre 1998 a 2002. E o que fez condensa em ponto pequeno o que promete agora repetir em escala amplificada, se for eleito. Recuerdos pedagógicos: I) Serra assumiu o ministério em 31 de março de 1998, em meio a uma epidemia de dengue; prometeu uma guerra das forças da saúde contra a doença; II) iniciou então o desmonte que ameaça agora repetir; III) primeiro, ignorou as linhas de ação e planos iniciados por seu antecessor, o médico Adib Jatene; IV) em nome de uma descentralização atabalhoada, transferiu responsabilidades da FUNASA, Fundação Nacional de Saúde, o órgão executivo do ministério, para prefeituras despreparadas e sem sincronia na ação; IV) em junho de 1999, Serra demitiu 5.792 agentes sanitários contratados pela FUNASA em regime temporário, acelerando o desmonte do órgão, em sintonia com a agenda do Estado mínimo; V) um mês depois, em 1º de julho de 1999, o procurador da República Rogério Nascimento pediu à Justiça o adiamento da dispensa dos 5.792 mata-mosquitos até que as prefeituras pudessem treinar pessoal; pedido ignorado por Serra. VI) Em 5 de agosto de 1999, num despacho do processo dos mata-mosquitos, a juíza federal Lana Maria Fontes Regueira escreveu: "Estamos diante de uma situação de consequências catastróficas, haja vista a iminente ocorrência de dengue hemorrágica". VI) o epidemiologista Roberto Medronho, diretor do Núcleo de Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro, completaria: '"A descentralização da saúde não foi feita de forma bem planejada. O afastamento dos mata-mosquitos no Rio foi uma atitude irresponsável" VII) em abril de 2001, a Coordenação de Dengue do município do Rio previu uma epidemia no verão de 2002 com grande incidência de febre hemorrágica. A sugestão: contratar 1.500 agentes e comprar mais equipamentos de emergência; foi ignorada por Serra. VIII) O ano de 2001 foi o primeiro em que os mata-mosquitos da Funasa, dispensados por Serra não atuaram . A dengue, então, voltou de forma fulminante no Rio: 68.438 pessoas infectadas, mais que o dobro das 32.382 de 1998, quando Serra assumiu o ministério. IX) em 2002, já candidato contra Lula, Serra era ovacionado em vários pontos do país aos gritos de 'Presidengue !'. Justa homenagem a sua devastadora atuação na saúde pública

CAIXA RS CONFIRMA FINANCIAMENTO PARA HORIZONTINA

Conforme informações prestadas pelo Secretario da Indústria, Comércio e Turismo Carlos Berwian, o comitê financeiro da Caixa RS aprovou o financiamento de 700 mil reais para o Distrito Industrial II, em Horizontina. Os recursos servirão para as obras de pavimentação e esgoto pluvial da Avenida Leonel Brizola, além da construção de um pavilhão de 1.878 metros quadrados e distribuição de energia elétrica. O Distrito Industrial II está sendo implantado na saída para Três de Maio, em Horizontina.

MAIS MICRO AÇUDES PARA HORIZONTINA

  O Programa de Irrigação do Governo do Estado está contemplando mais agricultores de Horizontina com micro açudes. Em Horizontina, na primeira etapa foram construídos 6 açudes e agora serão executados mais 8. Segundo a Emater local, existe mais 15 pedidos de produtores para também se enquadrarem no programa. A participação do município neste programa é fazer o elo de ligação entre a Emater e a Secretaria de Irrigação do Estado. Para os produtores fazem sua inscrição na Secretaria Municipal de Agricultura, que encaminha para a Emater fazer o projeto, que estando pronto é remetido para a Secretaria de Irrigação do Estado.

 
 

DOUBLEX INICIA ATIVIDADE EM HORIZONTINA

Começaram na última segunda feira dia 19 de abril, as atividades da Doublex Calçados em Horizontina. No mês de janeiro desde ano a empresa anunciou que iria instalar linhas de produção no município, após articulação que a Administração Municipal havia iniciado em fevereiro de 2009. Desde o mês de fevereiro, 42 funcionários começaram um treinamento na fábrica em Boa Vista do Buricá, afim de desenvolver as atividades em Horizontina. Já a partir de março, o grupo foi ampliado para 86 pessoas. Durante o inicio dos trabalhos na segunda feira no Pavilhão junto ao Parque Municipal de Eventos João de Oliveira Borges. O Prefeito Municipal lembrou que a muitos anos Horizontina esperava por uma industria de calçados para absorver a Mão de obra feminina. A empresa estará realizando o trabalho de corte para a fabricação de calçados e posteriormente serão enviados para a conclusão nas demais unidades da empresa.


 

QUINTA FEIRA 29 DE ABRIL TEM MAIS UM ESPETÁCULO HOLOFOTES EM CENA.

Será na próxima quinta feira dia 29 de abril em Horizontina mais um espetáculo Holofotes em cena com a apresentação do Grupo de teatro "Máschara" de Cruz Alta. Na oportunidade haverá apresentação da peça "A maldição do Vale Negro"(Comédia). O evento será a partir das 19:30 horas no Centro de Cultura e Belas Artes, com entrada franca.


 
 

ELEIÇÃO: NA VERDADE DOIS PLEBICITOS

A primeira, oficial e, portanto, de conhecimento público, reedita uma vez mais o fla-flu PSDB versus PT, opondo o legado do presidente Luís Inácio Lula da Silva, bem-sucedido economicamente e promotor de inclusão social num ritmo antes impensável – porém ideologicamente inconsistente e preso de uma realpolitik por demais elástica – à herança do neoliberalismo tropical de Fernando Henrique Cardoso. Esta se encontra ora representada por um candidato que vem de um mau governo em São Paulo, marcado pela repressão violenta aos movimentos sociais e pela obsessão em cortar gastos – segundo algumas fontes, para "fazer caixa" para a campanha –, em detrimento da administração da cidade.

Já a segunda eleição nacional é, na verdade, um plebiscito, que faz ao eleitor a seguinte pergunta: "A `grande mídia´ ainda apita alguma coisa?"

Se vencer o "Sim", a vitória de Serra é favas contadas. Pois os principais órgãos de mídia já deram mostras de que entrarão de cabeça na campanha – a favor do candidato peessedebista, é claro.

FAZ ME RIR.


A capa da revista Veja desta semana é risível. E seria cômico se não fosse trágico. Traz um José Serra clicado como um dândi, embalado a vácuo pronto para consumo. Ele não é dócil. Muito pelo contrário. Tem um estilo firme e, aparentemente, está de eterno mau humor. Questão de estilo, apenas. E nem entro no mérito de sua administração que para mim foi péssima. A capa ainda fica mais ridícula ao ler uma chamada no alto para um artigo da "principal" oponente de Serra, Dilma Roussef. Certamente, a revista tentou camuflar dizendo que abre espaço para todos.

Enfim, a revista Veja é isso. Pseudo-jornalismo destinado à classe dominante. E pobre do país que tem uma publicação como esta, entre as mais lidas pela população. Isso explica muita coisa. Em especial nosso eterno atraso para questões muito mais importantes do que decidir, meramente, quem será o próximo presidente do Brasil.

Passou da hora da grande mídia repensar muitas de suas práticas. Com a Internet, blogs e redes sociais toda manipulação será questionada.

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VAI TER GUERRA

Quando aponta-se que há um partido político da mídia que organiza a oposição ao governo Lula, alguns colegas jornalistas ficam indignados por não se acharem participes de qualquer movimento. Julgam-se independentes e acusam aqueles que criticam os veículos como governistas e chapas-brancas.
 A ação deste fim de semana que envolveu a Veja (com a capa do Serra de mãozinha no queixo), o jingle da Globo fazendo campanha pelo "Brasil pode mais" em nome dos seus 45 anos (sendo que o número 45 da Globo é igualzinho ao 45 do PSDB) e a pesquisa Datafolha que apresenta números contraditórios com a tendência de outros institutos, é mais uma demonstração de como a mídia comercial é o verdadeiro partido político da oposição demo-tucana.

 Sem esses veículos de comunicação, Serra e sua turma teriam chance zero nas próximas eleições. Eles sabem que para que o candidato tucano tenha alguma possibilidade de vitória terão de jogar todas as fichas nele. Parecem estar dispostos a isso. 
 A ação da Globo, Veja e Folha não se deu ao mesmo tempo por coincidência. É algo articulado e para testar força. Quase como um ensaio de golpe. Algo muito comum quando os militares buscavam articular a derrubada de um governo democrático na América Latina.
 Hoje, pesquisas devem estar sendo produzidas para consumo interno com a intenção de verificar se a ação resultou em alguma melhoria para os índices do tucano. A depender dos resultados, a ação se repetirá talvez em maior escala ou seus rumos podem ser alterados. Por enquanto eles tentaram vender a simpatia de Serra e boas notícias para ele. Os próximos golpes podem (e pelo que indicam serão) ataques ao PT e reportagens acusatórias em relação a candidatura de Dilma.

 Não foi à toa que Veja, Globo e Folha agiram conjuntamente. As teses do Instituto Milenium hoje são públicas. Não é preciso ser bidu para saber o que eles pensam da democracia. E para desenhar o que devem fazer no percurso da campanha eleitoral. Preparem-se para uma campanha nojenta. Porque com jingles bonitinhos com artistas falando mais e mais e com capas de revistas em que Serra aparece de mãozinha no queixo não vai dar para melhorar a vida dele. Ou seja, vai ter guerra.

UMA RODADA DE INUTILIDADES

Nem o Barão de Itararé teria produzido melhor script. Nem o circo pegou fogo, nem os trapezistas caíram da corda bamba. Até os diversos palhaços já não conseguem provocar o riso. A plateia, outrora tão influenciável, faz parte do espetáculo e as feras, embora soltas, nada mais fazem senão aprofundar a crise de credibilidade de certos institutos e meios de comunicação. A arte da política comporta cálculos arriscados. Dependendo da estatura ética do atirador, qualquer disparo só alveja o próprio pé.

Se a sondagem indica que há 54% de eleitores sem voto definido, qual a relevância da dobra superior da edição de sábado da Folha de S. Paulo que, em manchete, alardeia: "Serra mantém dianteira sobre Dilma"? O que significa, a crer na honestidade metodológica do Datafolha, uma vantagem de 10 pontos de um pré-candidato sobre o outro? Nada, rigorosamente nada. Salvo o que até o mundo mineral sabe: há uma tendência à polarização entre Dilma e José Serra, o filho dileto do bloco liberal-conservador. Para elegê-lo os recursos são variados. Vão de manchetes desmentidas no corpo da matéria à censura da imagem do presidente Lula nos telejornais da TV Globo.

Assim, se a pesquisa Sensus foi desqualificada e, posteriormente judicializada, Datafolha e Ibope devem ser "interpretados com maior rigor científico." Para isso são chamados os mesmos "cientistas políticos", a maioria, por sinal, colaboradora ativa do Instituto Millenium, versão moderna do velho Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais (IPES), um dos principais catalisadores do golpe contra João Goulart, em 1964.

Eles já aprenderam que, terminada a temporada, a troupe mambembe avalia o prejuízo, amarra a lona e parte para a estrada, mais uma vez tentando distorcer a realidade, mais uma vez na contramão da democracia. As determinações de classe não falham.

O QUE FAZER PARA SABER SE É JORNALISMO OU PROPAGANDA POLÍTICA

Se você quiser informar-se corretamente sobre as eleições, acompanhe com olhar bastante atento e crítico a cobertura política providenciada pelos meios de comunicação social sobre o tema. Quase sempre influenciada pela paixão ideológica ou, em diversas circunstâncias, irremediavelmente comprometida por ela, a atuação da mídia deve ser vista com prudente distância e uma dose razoável de ceticismo. Refém da preferência (ou da repulsa) por partidos e até mesmo por pessoas, boa parte da imprensa terá grandes dificuldades para desempenhar o ofício de reportar, com sobriedade e lucidez, os eventos relacionados ao pleito de outubro.

1. Nunca deixe de conferir o expediente do jornal e das revistas ou a seção "quem somos" dos sites e blogs que você freqüenta. Preste atenção na ficha técnica do telejornal ou do noticiário radiofônico de sua preferência. Veja quem está no comando. Procure saber os antecedentes dos responsáveis pelos órgãos de comunicação. Pergunte sobre eles para alguém em quem você confia e que pode ter referências seguras a respeito dos profissionais em questão. Tente, em prospecção cuidadosa, conhecer melhor o pensamento e o comportamento de tais pessoas.

2. Despreze as matérias anônimas. Combata as denúncias sem assinatura e as notícias que circulam sem autoria conhecida e confirmada. Certamente são peças fabricadas por candidatos e partidos ou por militantes de má-fé. Atualmente, existem até empresas especializadas nas técnicas da calúnia, da injúria e da difamação, sobretudo pela internet (algumas delas, contratadas para fazer a campanha eleitoral que se aproxima, já estão em plena atividade).

3. Investigue as posições adotadas pelo jornal, pela revista, pelo site ou blog, ou pela emissora de televisão ou rádio em relação aos candidatos e a seus partidos nos últimos anos. Qual tem sido a postura padrão empregada para tratá-los? Que tipo de avaliação merecem em seus editoriais? Construa uma pequena série histórica a respeito. Não dá tanto trabalho e pode ser de uma utilidade incrível, revelando animosidades ou preferências que resultam, antes de tudo, de alianças históricas ou de oposição consolidada ao longo do tempo.

4. Para entender melhor o que dizem os veículos de comunicação, procure descobrir se os seus proprietários ou diretores foram prejudicados ou beneficiados pelos candidatos ou partidos participantes das eleições. Contratos, empréstimos, favores... tudo isso é vital para compreender o sentido do conteúdo jornalístico que editam.

5. Consulte regularmente vários veículos de comunicação. Não se restrinja a um ou dois, ainda que você não disponha de tanto tempo nem de muito ânimo para tal tarefa. Não recorra apenas a publicações editadas por duas ou três empresas. Diversifique. Inclua em seu cardápio veículos regionais, especializados, comunitários, religiosos, estudantis ou sindicais. Reúna energia! Vale a pena. Afinal, as eleições só ocorrem de vez em quando.

6. Compare os veículos: levante as semelhanças e as diferenças entre eles. Comece a perceber a escolha das pautas, as omissões, as contradições, as inconsistências, as ênfases. No caso de jornais, revistas, sites e blogs, observe também os aspectos gráficos e a diagramação com que se apresentam. Como estão dispostas as notícias, em que ordem, de que tamanho?... Quem ganha a capa? E as manchetes? Quem aparece bem nas fotos? Fique atento: não acredite facilmente no que mostra a mídia sem que você a submeta ao seu controle rigoroso de qualidade. Lembre-se de que ela tem objetivos que não são necessariamente os de atuar com equilíbrio e serenidade ou de deixar você bem informado.

7. Vá às fontes mencionadas na notícia. Hoje em dia, praticamente todos os partidos e candidatos têm seus próprios espaços na internet e se comunicam diretamente com o cidadão. Ouça o que eles têm a dizer, sem a mediação da imprensa. O recurso a esse expediente se torna ainda mais importante se a notícia veiculada nos meios tradicionais embute algum ataque à honra ou à dignidade de alguém. Infelizmente, será muito difícil saber o que a "vítima" tem a dizer sem que você recorra aos canais de comunicação que ela mesma organizou (ela pode ter sites ou blogs em que fatalmente exporá suas razões). No Brasil, o instituto do direito de resposta, ainda que previsto pelo artigo 5º da Constituição Federal, é de concretização lenta e trabalhosa e depende da celeridade, da coragem e do rigor de uma Justiça com que não se pode contar.

8. Sempre que possível, assista ao horário eleitoral gratuito na televisão ou acompanhe o programa pelo rádio. Não o rejeite. Ele é conquista da democracia e dá a todos chance justa de divulgar seu ideário político.

9. Acompanhe, sobretudo, os debates entre os candidatos. Comente com seus amigos, familiares e colegas de trabalho o que você achou de cada um deles.

10. Vá a comícios, reuniões, conferências. Pergunte diretamente aos candidatos o que você considera importante. Converse muito sobre as eleições com as pessoas do seu círculo de relacionamento. Troque idéias. Proponha questões. Crie oportunidades de reflexão coletiva. Aja com a mente aberta, sem preconceitos, com predisposição para surpreender-se e aprender.

Finalmente, mantenha sempre muito clara a noção de que a política é parte importantíssima da vida em sociedade e, por isso, jamais deve ser deixada de lado. O preço que se paga por uma atitude negligente é muito alto.

BRASILIA 50 ANOS

Brasília foi concebida e construída como solução para uma série de problemas e hoje, apenas 50 anos depois, tornou-se lamentável símbolo das mazelas que deveria sanar.

Em termos morais, sua modernidade não consegue torná-la diferente de São Luiz do Maranhão ou de Macapá. Esta penosa dualidade refletiu-se nas envergonhadas e mirradas rememorações apresentadas pelos jornais e revistas no último fim de semana.

É possível que os meios de comunicação tenham adiado a divulgação do material festivo para o próprio dia 21 de abril, quarta-feira, separando a nostalgia das glórias passadas das duras realidades do presente. De qualquer forma, a efeméride está definitivamente comprometida, ainda mais pelas evidências de que a solução mais correta e definitiva – a intervenção federal – foi descartada para evitar que o escândalo respingasse no governo central.

Clio, a deusa da história, não aprecia os juízos apressados: é caprichosa, surpreendente e impaciente. A última palavra sobre Brasília talvez só venha a ser conhecida quando completar 60, 70 ou100 anos.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

O EGOÍSMO COLETIVO FAZ TODOS SEREM INIMIGOS UNS DOS OUTROS.

Repito os dados já conhecidos: as três pessoas mais ricas do mundo possuem ativos superiores a toda riqueza de 48 países onde vivem 600 milhões de pessoas; 257 pessoas acumulam mais riqueza que 2,8 bilhões de pessoas, ou 45% da humanidade; o resultado é que mais de um bilhão passa fome e 2,5 bilhões vivem abaixo da linha da pobreza; no Brasil, 5 mil famílias possuem 46% da riqueza nacional. Que dizem esses dados se não expressar um aterrador egoísmo? Smith acreditava que o mercado, qual mão invisível, poderia controlar os egoísmos e garantir o bem estar de todos. Pura ilusão.
Smith falhou porque foi reducionista: ficou só no egoísmo. Este existe, mas pode ser limitado, por aquilo que ele omitiu: a cooperação, essencial ao ser humano. Este é fruto da cooperação de seu país. Somente sobrevive dentro de relações de reciprocidade que limitam o egoísmo. É verdade que egoísmo e altruísmo convivem. Mas se o altruísmo não prevalecer, surgem perversões como se nota nas sociedades modernas assentadas na inflação do "eu" e no enfraquecimento da cooperação. Esse egoísmo coletivo faz todos serem inimigos uns dos outros.
Mudar de rumo? Sim, na direção do "nós", da cooperação de todos com todos e na solidariedade universal e não do "eu" que exclui. Se tivermos altruísmo e compaixão não deixaremos que os fracos sejam vítimas da seleção natural. Interferiremos cuidando-os, criando-lhes condições para que vivam e continuem entre nós. Pois cada um é mais que um produtor e um consumidor. É único no universo e é membro da grande família humana.
Isso não é uma questão apenas de política, mas de ética humanitária, feita de solidariedade e de compaixão.

A CULTURA CONSUMISTA E SUAS CONSEQUENCIAS

Pesquisas indicam que o perfil preponderante do jovem brasileiro de hoje é, ao contrário da minha geração, conservador, individualista, distante daqueles que, em meados do século XX, queriam mudar o mundo. Agora, ele se mostra mais preocupado em ter um bom emprego do que motivações ideológicas; menos propenso a riscos e mais apegado à família. A relação com a sociedade é mais virtual que real: fechado em seu quarto, ele nem precisa rezar "venham todos ao meu reino", pois tudo lhe chega através do telefone, da TV, da internet, do MP3.
A cultura consumista a todos nós oferece, em cálice dourado, o elixir da eterna juventude. Os jovens não querem deixar de ser jovens; adultos e idosos insistem em imitar os jovens. E o principal fator de afirmação é a autoimagem, a valorização da estética.
O jovem atual não quer se arriscar; anseia por experimentar. Na falta de motivação religiosa, experiência espiritual e ideologia altruísta, tende a buscar na bebida e na droga a alteração de seu estado de consciência. Sem isso não se sente suficientemente relaxado, loquaz, divertido e ousado.
É óbvio que a mídia dita padrões de comportamento, hábitos de consumo e paradigmas ideológicos. A diferença é que tudo isso chega ao jovem de tal forma bem embalado que ele nem percebe o quanto é vulnerável à ditadura do consumismo.
No Brasil, a ingestão de bebidas alcoólicas é legalmente proibida a menores de 18 anos (nos EUA, 21 anos). A fiscalização pouco funciona e o Estado permite a publicidade de cerveja a qualquer hora em rádio e TV - concessões públicas - e o estímulo ao consumo precoce. Inclusive a utilização publicitária de pessoas famosas para suscitar em crianças e jovens reações miméticas de consumo de álcool.

Vêm aí a Copa do Mundo e as Olimpíadas. Se permanecer liberado o direito de associar desportistas com bebidas alcoólicas a Lei Seca, com certeza, vai dar água.

CORONELISMO

Desde o Império até a República, a estrutura agrária concentradora da propriedade da terra possibilitou o exercício do controle político do município por lideranças locais através de um complicado sistema de compromissos e troca de favores com as províncias (estados) e a União. O coronel era o chefe político local e recebia essa designação como oficial da Guarda Nacional criada ainda no século 19.

A moeda de troca básica dos velhos coronéis era o controle do voto – o chamado "voto de cabresto" – inicialmente aberto e depois, secreto. Como recompensa, eram eles que decidiam sobre a alocação dos recursos orçamentários estaduais e federais no município e faziam as indicações dos nomes que ocupariam os cargos de comando da máquina pública – juiz, delegado de polícia, coletor de impostos, agente dos Correios, professores do ensino público, dentre outros.

CORONELISMO ELETRÔNICO

O coronelismo eletrônico, por outro lado, é um fenômeno do Brasil urbano da segunda metade do século 20, que sofre uma inflexão importante com a Constituição de 1988, mas persiste e se reinventa depois dela. É também resultado da adoção do modelo de curadoria (trusteeship model), isto é, da outorga pela União a empresas privadas da exploração dos serviços públicos de rádio e televisão e, sobretudo, das profundas alterações que ocorreram com a progressiva centralidade da mídia no processo político, a partir do regime militar (1964-1985).

Emissoras de rádio e televisão – espalhadas por todo o território brasileiro; mantidas, em boa parte pela publicidade oficial e articuladas com as redes nacionais dominantes – dão origem a um tipo de poder agora não mais coercitivo, mas criador de consensos políticos. São esses consensos que facilitam (mas não garantem) a eleição (e a reeleição) de representantes – em nível federal, deputados e senadores – que, por sua vez, permitem circularmente a permanência do coronelismo como sistema.

Ao controlar as concessões de rádio e televisão, o novo coronel promove a si mesmo e aos seus aliados, hostiliza e cerceia a expressão dos adversários políticos e é fator importante na construção da opinião pública – cujo apoio é disputado tanto no plano estadual como no federal.

No coronelismo eletrônico, portanto, a moeda de troca continua sendo o voto, como no velho coronelismo. Só que não mais com base na posse da terra, mas no controle da informação, vale dizer, na capacidade de influir na formação da opinião pública.

O IMPORTANTE E O NÃO IMPORTANTE

Como serão as pessoas espirituais? Quem atravessará os tempos? Somente quem construir sua vida sobre bases espirituais é que poderá viver no dia de amanhã.
O comer e o beber são importantes, mas nada valem em si mesmos. Valem se ajudam a viver, a sustentar a vida espiritual, os valores que não passam.
Tudo o que passa está em função dos valores que não passam.
A beleza e a juventude são importantes, mas nada valem em si mesmos. A beleza passa e a juventude foge. Valem na medida em que fazem brilhar a beleza e a juventude da vida e de Deus. Valem na medida em que mostram a beleza que está dentro da gente, o idealismo, o amor pela vida, a beleza da vida vivida no amor e na fé.
O trabalho e o dinheiro são importantes, mas nada valem em si mesmos quando escravizam as pessoas. O trabalho que oprime não vale a pena ser feito. O dinheiro, muito ou pouco, que faz perder o sono e o sentido dos valores espirituais, se torna palha que o vento leva.
Livre é a pessoa que trabalha para se realizar plenamente, que trabalha buscando sempre mais relacionamento humano.

ELEIÇÃO VAI SER UM VALE-TUDO.

Serra tem muita experiência e é um grande líder. Mas tem um problema sério. Vou formulá-lo de maneira abrupta: e se Serra for um blefe? [...]Serra está confrontado a um impasse. Não pode elogiar Fernando Henrique e não pode atacar Lula. Que candidato ele pode ser? Qual é seu terreno? Ele pode ser um blefe nesse sentido. Na campanha, vai ter de prometer continuidade para os programas do PT. Quando Sérgio Guerra disse que o PSDB faria tudo diferente, foi um desastre [... Isso pode fazer com que a campanha se torne virulenta?] ... na blogosfera, já começou... É terrível, a começar pelo episódio da ficha policial falsa de Dilma... É um sinal do que está por vir... Vai ser um vale-tudo monumental...

ILHA DISPUTADA POR DOIS PAÍSES DESAPARECE.

As consequências do aquecimento do planeta já começam a se tornar evidentes. Fotos recentes de satélite indicam que uma ilha disputada pela Índia e por Bangladesh, no Oceano Índico, desapareceu sob as águas. O território, no Golfo de Bengala, era conhecido como Ilha New Moore pelos indianos e chamado de Talpatti do Sul pelos bengaleses.
De acordo com cientistas da Escola de Estudos Oceanográficos da Universidade Jadavpur, de Calcutá, Índia, a causa do sumiço da ilha foi o aumento do nível do mar, provocado pelo degelo, um dos efeitos do aquecimento global. O local, com uma área de cerca de 10 km², não era habitado de forma permanente e nunca ficou mais do que dois metros acima do nível do mar. No passado, a ilha foi visitada por cargueiros indianos e a Força de Segurança da Fronteira enviou um contingente de forma temporária à ilha, devido à disputa territorial com Bangladesh.
Estudos do professor Sugata Hazra, da Universidade de Jadavpur, revelaram que os níveis do mar nesta região do Golfo de Bengala subiram muito mais rápido na última década do que nos 15 anos anteriores. O pesquisador prevê que, na próxima década, outras ilhas do arquipélago de Sunderbans também vão desaparecer debaixo d'água. Há pelo menos mais 10 em risco de submersão na região.
Em 1996, a ilha de Lohachara afundou, forçando seus habitantes a mudar-se para o continente. Além disso, metade de uma terceira ilha, Ghoramara, também está debaixo d'água.
O aquecimento global pôs fim a uma disputa diplomática que se estendia por quase três décadas. Desde os anos 80, Índia e Bangladesh brigavam pela posse do território. Porém, a demarcação da fronteira marítima, bem como a determinação de quem controla as ilhas restantes, ainda é motivo de discórdia.

FAZER MAIS?

"Semana difícil para quem diz que pode fazer mais tendo quebrado o país duas vezes quando foi governo. Vamos lá: o sisudo Financial Times, o diário londrino, prepara o terceiro suplemento especial sobre economia brasileira em seis meses. Motivo: elevada demanda por notícias sobre a economia que mais depressa retomou o crescimento no pós-crise; ainda: a) BNDES empresta R$ 25,5 bi no primeiro trimestre, um aumento de 42% em relação a igual período do ano passado, --40% para infraestrutura e 30% para a área industrial; b) demanda por voos domésticos cresce 32% em março no 9º mês consecutivo de expansão acima de 20%; c) vendas do comércio crescem 11,3% no 1º bimestre em todo o Brasil. Como diz Lula, agora é fácil dizer que pode fazer mais..."

LIBERDADE DE IMPRENSA MINADA.


Se por um lado o sistema de outorgas de rádio de TV historicamente tem contribuído para limitar a liberdade de expressão no país, o seminário no Memorial chamou a atenção para uma nova ferramenta que, de forma indireta, pode trazer consequências na linha editorial dos veículos, sobretudo dos impressos: a publicidade governamental.

Para o jornalista Eugênio Bucci, professor da Universidade de São Paulo e articulista do jornal O Estado de S.Paulo, a influência do poder político no funcionamento dos meios de comunicação através da publicidade oficial tem crescido nos últimos anos. Levantamento do Grupo de Mídia São Paulo, que faz uma avaliação anual do tamanho do mercado anunciante no Brasil, mostrou que em 2008 foram gastos R$ 23 bilhões em publicidade no país. O maior anunciante são das Casas Bahia, com R$ 3 bilhões. Somados, todos os governos municipais, estaduais e federal totalizaram R$ 2,7 bilhões. Somente o governo de São Paulo saltou de R$ 59 milhões de publicidade oficial em 2007 para R$ 158 milhões em 2008. Os Ministérios da Educação, do Turismo e da Saúde, juntos, gastaram R$ 628 milhões no mesmo ano.

"Por meio da verba governamental, interesses dos governos adquirem uma entrada privilegiada nas redações dos jornais, influenciando na pauta e minando a liberdade de imprensa. Tenho dúvidas sobre a necessidade e pertinência do Poder Executivo ser um anunciante tão grande", questiona Bucci. "Na prática, os anúncios são a continuação da propaganda eleitoral fora do período de campanha. Não é à toa que são feitas pelas mesmas equipes, com a mesma linguagem", acredita.

O QUE MUDAR O TRÂNSITO OU O MOTORISTA?

É altamente importante pensar nisso: O que leva um motorista a avançar o sinal vermelho de um semáforo? Ou a abusar da velocidade e fazer ultrapassagens em locais proibidos? As respostas a essas perguntas abririam muitos atalhos na busca de soluções para a tragédia no trânsito brasileiro.
As citadas estão entre as mais comuns infrações cometidas em vias urbanas e rodovias. Remetem, por si só, à certeza de que o motorista está despreparado ou dirige um veículo dominado pela imprudência. Nos dois casos, os efeitos podem ser fatais.
A falta de educação no trânsito está na origem das mais de 40 mil mortes registradas por ano nas pistas do Brasil. E educação significa conscientização necessária para uma pessoa conduzir um veículo automotor, o que começa pelo respeito à sua vida e à dos outros.
A tentativa de frear a violência no trânsito com uma legislação mais rigorosa não está surtindo o efeito desejado. Falta fiscalização, falha que fez com que até a Lei Seca passasse a ser ignorada, o que comprova a fragilidade dos mecanismos oficiais para combater o cada vez mais forte problema.
É preciso reconhecer ainda que o crescimento da frota de veículos não teve o devido acompanhamento de obras de infraestrutura. Nos últimos anos milhões de carros novos passaram a disputar as mesmas rodovias, revelando precariedades de uma malha que não é sequer bem sinalizada. E os pedágios, expectativa de investimentos na área, só não frustram - ou revoltam - quem deles retira lucros gigantescos.
A esperança para conter a tragédia no asfalto reside no motorista. O primeiro passo é ele mudar o comportamento. Nada fácil, mas bem mais atingível do que criar condições para fazer cumprir a legislação ou surgir recursos financeiros para melhorar e ampliar a malha rodoviária.

VALORES... QUAIS SÃO OS SEUS?

Quais são realmente as cosias mais importantes de nossa vida? Não devemos responder em teoria, mas na prática. Valor é aquilo que vale para mim. Na linha das prioridades podemos colocar: dinheiro, clube de futebol, festas, prestígio pessoal... Outros poderiam colocar a empresa, os amigos, viagens...
Tudo isso tem valor, mas realidades mais importantes ficaram fora: a família, os filhos, a pessoa amada, os sonhos, a saúde... Uma dimensão essencial, que muitas vezes fica fora, porque não existe lugar, é Deus. Não sobrou tempo para a oração e para a participação na comunidade.
E assim, uma vida, aparentemente cheia, pode estar vazia de espiritualidade e de Deus. Quando fazemos de Deus a prioridade, todas as outras coisas encontrarão lugar. O Mestre garante: "Buscai antes o Reino de Deus e as outras coisas serão dadas por acréscimo"

COMO É A CIDADE QUE VOCÊ MORA?

Uma casa é muito pouco para um homem; sua verdadeira casa é a cidade. E os homens não amam as cidades que os humilham e sufocam, mas aquelas que parecem amoldadas às suas necessidades e desejos, humanizadas e oferecidas - uma cidade deve ter a medida do homem.
É possível que, pouco a pouco, os lugares cordiais da cidade estejam desaparecendo, desfigurados pelo progresso e pela técnica, tornados monstruosos pela conspiração dos elementos que obrigam as criaturas a viver como se estivessem lutando, jungidas a um certo número de rituais que as impedem de parar no meio de uma calçada para ver uma criança ou as levam a atravessar uma rua como se estivessem fugindo da morte.
Mal os seus habitantes podem tomar cafezinho e conversar sentados; já não se pode passear nem sorrir nem sonhar, e as pessoas andam como se isso fosse um castigo, uma escravidão que as leva a imaginar o refúgio das casas onde as tardes de sábado e os domingos as insulam, num temor de visitas que escamoteiam o descanso e a intimidade familiar. E há mesmo gente que transfere os sonhos para a velhice, quando a aposentadoria, triunfante da morte, facultar dias inteiros numa casa de subúrbio, criando canários, decifrando palavras cruzadas, sonhando para jogar no bicho, num mister que justifique a existência. Em cidades assim, a criatura humana pouco ou nada vale, porque não existe entre ela e a paisagem a harmonia necessária, que torna a vida uma coisa digna. E o habitante, escravizado pelo monstro, vai-se repetindo diariamente, correndo para as filas dos alimentos, dos transportes, do trabalho e das diversões, proibido de fazer algo que lhe dê a certeza da própria existência.
O habitante deve sentir-se livre e solidário, e não um guerreiro sozinho, um terrorista em silêncio. Deve encontrar na paisagem os motivos que o entranham à vida e ao tempo. E ele não quer a paisagem dos turistas, onde se consegue a beleza infensa dos postais monumentalizados; reclama somente os lugares que lhe estimulem a fome de viver, sonegando-o aos cansaços e desencantos. Em termos de subúrbio, ele aspira ao bar debaixo de árvores, com cervejinha gelada e tira-gosto, à praça com play-ground para crianças, à retreta coroada de valsas.

Suprimidas as relações entre o habitante e seu panorama, tornada incomunicável a paisagem, indiferente a cidade à fome de simpatia que faz alguém preferir uma rua a outra, um bonde a um ônibus, nada há mais que fazer senão alimentar-se a criatura de nostalgia e guardar no fundo do coração a imagem da cidade comunicante, o reino da comunhão humana onde se poderia dizer "bom dia" com a convicção de quem sabe o que isso significa.

UM JOGO DE XADREZ

A assinatura do novo tratado de redução de armas nucleares entre Rússia e Estados Unidos é extremamente relevante para não ser saudada pelo campo progressista como um benefício para a humanidade. Afinal, como escreveu Karl Marx, o consumo militar "no sentido propriamente econômico é o mesmo que se uma nação deitasse à água uma parte do seu capital". Durante anos, os partidários da corrida armamentista afirmaram que o aumento de despesas militares significava incremento da produção bélica e, por conseguinte, ampliação do mercado de trabalho.

No tabuleiro geopolítico, tal como no jogo de xadrez, os jogadores movimentam alternadamente suas peças, cabendo a primazia das iniciativas a quem joga com as brancas. A política externa brasileira, para desespero de uma oposição voltada para a subalternidade, tem demonstrado extrema habilidade no uso de Peões, Damas, Torres, Bispos e Cavalos. Antes de definir o equilíbrio necessário, urge precisar o real significado do que vem a ser terrorismo e como ele se movimenta entre as casas. Celso Amorim sabe que, quanto menos visíveis as intervenções, mais demoradas e profundas elas costumam ser.

VIDA VEGETAL VAI TER QUEDA NAS ESPÉCIES.

Pela primeira vez, cientistas quantificaram e modelaram em escala regional o impacto das mudanças climáticas na vida vegetal para as próximas décadas. Os resultados mostram queda na variedade das espécies. Se o aumento da temperatura se confirmar, áreas até então temperadas irão se aquecer e as espécies desses locais tendem a se espalhar por regiões maiores. Já os trópicos e sua flora perderiam variedade devido à falta de chuvas e ao forte calor.
A perda de espécies nos trópicos em conjunto com a proliferação de plantas de zonas temperadas poderão levar a uma "globalização" do mundo vegetal, ou seja, à uniformização da flora. Essa é uma das principais conclusões do estudo realizado por pesquisadores das universidades de Bonn, Göttingen (Alemanha) e Yale (EUA). Segundo os pesquisadores, se ocorrer um aumento de até 4°C na temperatura do planeta até 2100, como projetam alguns ambientalistas, a perda das espécies nos trópicos ultrapassa em muito o ganho pelo aquecimento e o aumento da vida nas regiões temperadas.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

REVITALIZAÇÃO DA PRAÇA 25 DE JULHO


A Comunidade poderia ser informada e convidada a opinar sobre as mudanças que serão implementadas já que são os frequentadores deste belo local e de exeburante natureza. Se o projeto preve eliminação de árvores e derrubada do monumento ao Colono e Motorista terão opositores com certeza. Este monumento faz parte da história local e é de um valor cultural imenso que homenageia duas importantes categorias, que tem tudo a ver com o nosso desenvolvimento. Este lembrete é porque os políticos horizontinenses, não só de agora, tem pouca ligação com o passado e sempre foram especialistas em acabar e demolir tudo que tem ligação com a história. Ou você ja ouviu falar de algum imóvel ou artigo tombado como preservação cultural?
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ATINGIDOS PELO VANDAVAL RECEBEM AJUDA

PLANTADORES EM ESTUFAS RECEBEM AJUDA

Secretartia Municipal da Agricultura compra e entrega
bobinas plásticas para colocar nas estufas, que foram destruídas pelo vendaval.
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quarta-feira, 7 de abril de 2010

O ALTÍSSIMO DECLAROU-SE DISPOSTO A CONSIDERAR OUTROS MANDAMENTOS

Como sociedade, desejamos não somente sobreviver, mas viver com qualidade de vida, e porque não, com felicidade. E isto implica elencarmos de forma ordenada os resultados mínimos a serem atingidos, com os processos decisórios correspondentes. Os Mandamentos abaixo elencados têm um denominador comum: todos já foram experimentados e estão sendo aplicados em diversas regiões do mundo, setores ou instâncias de atividade.

I – Não comprarás os Representantes do Povo
Resgatar a dimensão pública do Estado: Como podemos ter mecanismos reguladores que funcionem se é o dinheiro das corporações a regular que elege os reguladores? Se as agências que avaliam risco são pagas por quem cria o risco? Se é aceitável que os responsáveis de um banco central venham das empresas que precisam ser reguladas, e voltem para nelas encontrar emprego?

II – Não Farás Contas erradas
As contas têm de refletir os objetivos que visamos. O PIB indica a intensidade do uso do aparelho produtivo, mas não nos indica a utilidade do que se produz, para quem, e com que custos para o estoque de bens naturais de que o planeta dispõe. Conta como aumento do PIB um desastre ambiental, o aumento de doenças, o cerceamento de acesso a bens livres.

III – Não Reduzirás o Próximo à Miséria
Algumas coisas não podem faltar a ninguém. A pobreza crítica é o drama maior, tanto pelo sofrimento que causa em si, como pela articulação com os dramas ambientais, o não acesso ao conhecimento, a deformação do perfil de produção que se desinteressa das necessidades dos que não têm capacidade aquisitiva. A ONU calcula que custaria 300 bilhões de dólares (no valor do ano 2000) tirar da miséria um bilhão de pessoas que vivem com menos de um dólar por dia. São custos ridículos quando se considera os trilhões transferidos para grupos econômicos financeiros no quadro da última crise financeira. O benefício ético é imenso, pois é inaceitável morrerem de causas ridículas 10 milhões de crianças por ano.

IV – Não Privarás Ninguém do Direito de Ganhar o seu Pão
Universalizar a garantia do emprego é viável. Toda pessoa que queira ganhar o pão da sua família deve poder ter acesso ao trabalho. Num planeta onde há um mundo de coisas a fazer, inclusive para resgatar o meio ambiente, é absurdo o número de pessoas sem acesso a formas organizadas de produzir e gerar renda.

V – Não Trabalharás Mais de Quarenta Horas
Podemos trabalhar menos, e trabalharemos todos, com tempo para fazermos mais coisas interessantes na vida. A sub-utilização da força de trabalho é um problema planetário, ainda que desigual na sua gravidade. No Brasil, conforme vimos, com 100 milhões de pessoas na PEA, temos 31 milhões formalmente empregadas no setor privado, e 9 milhões de empregados públicos. A conta não fecha. O setor informal situa-se na ordem de 50% da PEA. Uma imensa parte da nação "se vira" para sobreviver.

VI – Não Viverás para o Dinheiro
A mudança de comportamento, de estilo de vida, não constitui um sacrifício, e sim um resgate do bom senso. Neste planeta de 7 bilhões de habitantes, com um aumento anual da ordem de 75 milhões, toda política envolve também uma mudança de comportamento individual e da cultura do consumo. O respeito às normas ambientais, a moderação do consumo, o cuidado no endividamento, o uso inteligente dos meios de transporte, a generalização da reciclagem, a redução do desperdício – há um conjunto de formas de organização do nosso cotidiano que passa por uma mudança de valores e de atitudes frente aos desafios econômicos, sociais e ambientais.

VII – Não Ganharás Dinheiro com o Dinheiro dos Outros
Racionalizar os sistemas de intermediação financeira é viável. A alocação final dos recursos financeiros deixou de ser organizada em função dos usos finais de estímulo e orientação de atividades econômicas e sociais, para obedecer às finalidades dos próprios intermediários financeiros. A atividade de crédito é sempre uma atividade pública, seja no quadro das instituições públicas, seja no quadro dos bancos privados que trabalham com dinheiro do público, e que para tanto precisam de uma carta-patente que os autorize a ganhar dinheiro com dinheiro dos outros.

VIII – Não Tributarás Boas Iniciativas
A filosofia do imposto, de quem se cobra, e a quem se aloca, precisa ser revista. Uma política tributária equilibrada na cobrança, e reorientada na aplicação dos recursos, constitui um dos instrumentos fundamentais de que dispomos, sobretudo porque pode ser promovida por mecanismos democráticos. O eixo central não está na redução dos impostos, e sim na cobrança socialmente mais justa e na alocação mais produtiva em termos sociais e ambientais. A taxação das transações especulativas (nacionais ou internacionais) deverá gerar fundos para financiar uma série de políticas essenciais para o reequilíbrio social e ambiental.

IX – Não Privarás o Próximo do Direito ao Conhecimento
Travar o acesso ao conhecimento e às tecnologias sustentáveis não faz o mínimo sentido. A participação efetiva das populações nos processos de desenvolvimento sustentável envolve um denso sistema de acesso público e gratuito à informação necessária. A conectividade planetária que as novas tecnologias permitem constitui uma ampla via de acesso direto.

X – Não Controlarás a Palavra do Próximo
Democratizar a comunicação tornou-se essencial. A comunicação é uma das áreas que mais explodiu em termos de peso relativo nas transformações da sociedade. Estamos em permanência cercados de mensagens. As nossas crianças passam horas submetidas à publicidade ostensiva ou disfarçada. A indústria da comunicação, com sua fantástica concentração internacional e nacional - e a sua crescente interação entre os dois níveis - gerou uma máquina de fabricar estilos de vida, um consumismo obsessivo que reforça o elitismo, as desigualdades, o desperdício de recursos como símbolo de sucesso.

A ANTIGA IMPRENSA ASSUME PARTIDO.

Quem estava prestando atenção já percebeu faz tempo: a antiga imprensa brasileira virou um partido político, incorporando as sessões paulistas do PSDB (Serra) e do PMDB (Quércia), e o DEM (ex-PFL, ex-Arena).

A boa novidade é que finalmente eles admitiram ser o que são, através das palavras sinceras de Maria Judith Brito, presidente da Associação Nacional dos Jornais e executiva do jornal Folha de S. Paulo, em declaração ao jornal O Globo:

"Obviamente, esses meios de comunicação estão fazendo de fato a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada."

O partido da imprensa assumiu a "posição oposicionista" a um governo que hoje conta com enorme aprovação popular. A comparação de desempenho entre os governos do Partido dos Trabalhadores (Lula, Dilma) e do partido da imprensa (FHC, Serra), é extraordinariamente favorável ao primeiro: não há um único índice social ou econômico em que o governo Lula (Dilma) não seja muito superior ao governo FHC (Serra), a lista desta comparação chega a ser enfadonha
Serra é, portanto, o candidato do partido da imprensa, que reúne os interesses da direita brasileira e faz oposição ao governo Lula. Dilma é a candidata da situação, da esquerda, representando vários partidos, defendendo a continuidade do governo Lula.

Agora que tudo ficou bem claro, você pode continuar (ou não) lendo seu jornal, sabendo que ele trabalha explicitamente a favor de uma candidatura e de um partido que, como todo partido, almeja o poder.

8027 GUERRAS E A PAZ AINDA NÃO CHEGOU.

Dois monges viviam numa região deserta. Há muitos anos moravam na mesma gruta, sem nunca ter uma discussão. Vez por outra chegavam ecos de violências e guerras acontecidas em toda parte. Incrédulos, eles se interrogavam sobre as causas, as raízes, da violência. Um dia decidiram brigar um pouco, à semelhança de grande parte da humanidade. Para isso, resolveram adotar um esquema. Colocaram uma tigela, já desgastada pelo tempo, no meio deles, com um prévio acordo: ambos diriam que a tigela lhes pertencia. O primeiro deles disse, com voz dura: esta tigela é minha! O segundo, com decisão, contestou: não, ela é minha! O primeiro interlocutor concluiu: desculpe-me, irmão, pode ficar com ela e vá em paz.
Um dito popular garante: quando um não quer, dois não brigam. Outro provérbio coloca o inverso da questão: dois bicudos não se beijam. A primeira guerra aconteceu no alvorecer da história, quando Caim liquidou seu irmão Abel. E as guerras continuaram depois. Um historiador chegou à conclusão que em três mil anos já aconteceram 8.027 guerras. Algumas isoladas, outras em nível mundial, mas todas elas temperadas pelo ódio. E os resultados foram desastrosos.
Os estrategistas militares até inventaram uma máxima para justificar a violência: se queres a paz, prepara a guerra! Depois de mais de oito mil tentativas, a paz não chegou. O que acontece entre países, acontece também nas comunidades, nas famílias, entre vizinhos, no trânsito, no futebol. E a matéria prima é sempre a mortal e perigosa mistura de ódio, ganância e intransigência. As armas, em si, não são perigosas. Mortal é o ódio que detona a arma. Uma bomba atômica nas mãos de São Francisco não constitui ameaça para ninguém, mas um coração cheio de ódio pode agredir até mesmo com um ramo de flores.

PARA A ONU,MORAR EM FAVELA É VIOLAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS

ONU acaba de divulgar uma faceta importante da mudança que está acontecendo no mundo: dados sobre a diminuição dos moradores em favelas em muitos países, entre eles o Brasil.

Na última década cresceu a luta dos povos contra o imperialismo. Ela se traduziu em ações políticas (muitas vezes insurgentes), em defesa da soberania dos povos. Em muitos países, resultou em benefícios para a população, como se pode concluir dos dados divulgados pelo relatório "Estado das Cidades do Mundo 2010/2011: Unindo o Urbano Dividido", divulgado (dia 17) pelo Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos (ONU-Habitat), a agência da ONU dedicada ao estudo das habitações e condições de moradia.

Outro aspecto que merece atenção na divulgação do estudo é a mensagem do Secretário Geral da ONU, Ban Ki-moon, à 5ª Sessão do Fórum Urbano Mundial (que realizou-se dia 22, no Rio de Janeiro) que, já no título, relaciona a moradia em favelas como "violação dos direitos humanos". "As crianças que não tem água tratada para beber, as mulheres que temem por sua segurança, os jovens que não tem a chance de receber uma educação decente, tem o direito de ter melhores condições", diz. "Todas as pessoas precisam ter a oportunidade de trabalhar por um futuro melhor", insiste.

São palavras que merecem atenção ao ligar o direito à moradia ao pleno exercício dos direitos fundamentais e revelam uma dimensão dos direitos humanos quase sempre esquecida por aqueles que, no campo conservador, reduzem esta conquista da humanidade às garantias individuais, esquecendo que estas só podem existir plenamente ao lado do pleno exercício das garantias sociais.

O latifúndio quer mais monopólio. O Brasil, a reforma agrária

Historicamente, no Brasil, os grandes fazendeiros sempre tiveram uma noção absoluta do direito de propriedade, ao mesmo tempo em que também consideraram o Estado como instância para assegurar seus interesses e garantir seus ganhos.

Esta concepção privatista de duas faces, que absolutiza o direito de propriedade e privatiza o Estado, transparece com clareza no documento que a Confederação Nacional da Agricultura (CNA), divulgou dia 25/3, com suas pretensões a serem encaminhadas aos candidatos a presidente da República, a governadores e ao Congresso Nacional.

São propostas óbvias, vindas da organização que articula os grandes latifundiários brasileiros. Em defesa do direito absoluto de propriedade, querem garantias contra ocupações de terras promovidas pelos lutadores pela reforma agrária e condenam "a publicação e edição de normas que ferem o direito de propriedade", cuja garantia absoluta é seu cavalo de batalha. Outra reivindicação nessa linha é a revisão da Norma Regulamentadora (NR) 31, de 2005, que estabelece as obrigações dos fazendeiros em relação à saúde e segurança do trabalho. O descumprimento desta norma é um dos critérios que caracteriza a exploração do trabalho escravo pelos grandes proprietários rurais, tornando-a inaceitável para estes setores acostumados, desde os tempos da escravidão, a explorar livremente trabalhadores pessimamente pagos, mal alimentados e alojados e com condições de precárias, insalubres e inseguras.

Muitas das reivindicações dos produtores rurais são necessárias, principalmente para os pequenos e médios produtores e para a segurança alimentar dos brasileiros.

Mas em seu programa a CNA confunde, interessadamente, as pretensões do latifúndio com as necessidades de pequenos e médios produtores rurais, entre eles os milhões de lavradores da pequena agricultura familiar, que os grandes fazendeiros procuram transformar em base social para seu próprio programa e defesa de seus interesses.Um programa de governo avançado, no setor rural, precisa levar em conta a diversidade da realidade social no campo e, antes de tudo, promover uma ampla reforma agrária. Estender a legislação trabalhista, ambiental e fiscal aos grandes latifundiários; proteger os pequenos com uma legislação ambiental específica que leve em conta suas particularidades e com medidas fiscais para assegurar a produção e sua remuneração. Promover o caráter social da propriedade, de acordo com a Constituição de 1988, e ampliá-lo incorporando o conceito de caráter ambiental da propriedade rural.

O documento da CNA mostra que os grandes proprietários não querem isso. Mas estas são as necessidades que o Brasil, o povo brasileiro e os pequenos e médios produtores rurais podem considerar prioritárias e que, ao contrário do que aquele documento pretende, precisam ser asseguradas e aprofundadas.

O DESAFIO: VIVER COMO PESSOAS INTEIRAS

Quem não cultivou os valores espirituais será frustrado. Viverá no tédio e na sensação de ser um inútil. Para ser pessoa inteira tem que viver o mundo do trabalho e o mundo do lazer, da leitura gratuita e da convivência fraterna.
Nosso mundo é marcado pela valorização demasiada do corpo. Só aparece em televisão quem tem corpo lindo, escultural. As clínicas de emagrecimento, de plástica, de massagem faturam como nunca. O corpo atlético é admirado por todos. Busca-se o prazer do corpo de todas as formas.
Mas o ser humano não é só corpo. É corpo e mente. Uma pessoa sem o cultivo da mente é uma pessoa deficiente. E há muitos deficientes em um corpo bonito.
Nosso mundo é marcado pela ciência e técnica. Mas a ciência e a técnica não salvam ninguém. Ajudam, mas em si mesmas são frias. Não têm sentimento e emoção.
O homem inteiro é aquele que sabe colocar coração, sentimento neste mundo técnico. Ninguém é frio e mecânico como o computador ou o robô.
Estamos desafiados a viver como pessoas inteiras. Pessoas que vivem todos os aspectos da vida. Só assim haverá realização humana.

DIRETORES DOS 4 PRINCIPAIS INSTITUTOS DE PESQUISA DO PAÍS VEEM CENÁRIO FAVORÁVEL À DILMA

O crescimento nas pesquisas eleitorais da pré-candidata do PT à Presidência, ministra Dilma Rousseff, ante a estagnação de seu provável adversário, o governador de São Paulo José Serra (PSDB) tem impressionado os diretores dos quatro principais institutos de pesquisa do País.
Márcia Cavallari, do Ibope, João Francisco Meira, do Vox Populi, Mauro Paulino, do Datafolha e Ricardo Guedes, do Sensus, estiveram reunidos em São Paulo na tarde de ontem para debater o cenário eleitoral, em evento da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisas.
O professor Marcus Figueiredo, do Iuperj também esteve no debate, mediado pela jornalista Cristiana Lôbo.
Meira deu o palpite mais ousado da tarde: "não é impossível imaginar que a Dilma ganhe a eleição já no primeiro turno", afirmou.
Segundo ele, quando há candidatos carismáticos, a disputa se concentra mais entre as personalidades desses candidatos. Mas, para ele, nem Dilma nem Serra são carismáticos. 'Carisma não é o nome dessa eleição', afirmou.
Ele listou alguns fatores que, na sua avaliação, devem decidir a disputa eleitoral. O primeiro seria a economia: se estiver ruim, a tendência é de mudança - mas a economia é o principal trunfo do governo Lula.
Em segundo, o aspecto ideológico - nesse caso, diz ele, 56% das pessoas se definem como sendo de esquerda e 30% como eleitores do PT.
Além disso, ele lembra o tempo de TV como decisivo - e a construção das alianças deve garantir um tempo maior à candidata governista. Por último ele cita algum acidente, debate ou fato inesperado que possa alterar a opinião dos eleitores.
Sua avaliação é parecida com a de Ricardo Guedes, do Sensus. Segundo ele, "Dilma tem produto para mostrar, a economia. O Serra não tem. Hoje a tendência é muito mais pró-Dilma".
Já Márcia Cavallari, do Ibope, e Mauro Paulino, do Datafolha, adotaram um pouco mais de cautela em suas exposições, embora tenham admitido cenário favorável à Dilma. Os dois usaram a mesma expressão para definir o caso: "pesquisa é diagnóstico, não prognóstico".
"O comportamento do eleitor não é matemático. A campanha ainda tem muita coisa para acontecer. O que a gente sabe é que o eleitor se sente muito confortável de ter votado no Lula e agora fazer essa avaliação de que acertou. Ele pensa: 'Acertei, e o País está tendo avanços'. O eleitor considera que os avanços foram muito mais profundos no governo Lula. A comparação com o governo FHC é prejudicial para o Serra", afirmou a diretora do Ibope.
De acordo com Márcia, um terço está com Serra, um terço está com Dilma e um terço que vai decidir a eleição. Reservadamente, porém, ela destacou que não só a Dilma está crescendo, como há tendência de queda de Serra, ainda que dentro da margem de erro.
Já Paulino lembrou que na pesquisa Datafolha de dezembro de 2009, 15% dos eleitores não sabiam que a Dilma era a candidata do Lula, mas queriam votar na candidata do Lula. "E o que nós observamos em fevereiro, é que ainda há margem de crescimento para Dilma", afirmou.
Segundo ele, a dúvida é saber se Dilma vai transmitir ao eleitorado que tem a mesma capacidade de administração que o Lula tem."O eleitor vai poder comparar Serra com Dilma, Dilma com Lula".

AS DESPEDIDAS DE DILMA E SERRA

Os discursos dos dois principais pretendentes à sucessão do presidente Luiz Inácio da Silva não destoam deste figurino. Dilma Rousseff, pré-candidata das forças democráticas, patrióticas e progressistas que apoiam o governo Lula fez uma orgulhosa afirmação dos méritos do atual governo, e quer continuar nesse rumo. José Serra, pré-candidato do campo neoliberal, retrógrado e conservador, viu-se na contingência de balbuciar medidas populares e progressistas que não aplicou como governador de São Paulo nem viu aplicadas quando foi ministro (do Planejamento e da Saúde) do tucano Fernando Henrique Cardoso.

Serra e a cúpula tucana parecem se envergonhar da presidência de FHC, que tentam esconder. Em seu discurso de despedida do governo paulista, pronunciado dia 31, Serra fez apenas duas referências a FHC. Dilma Rousseff, que não tem o que esconder mas se orgulha do atual governo federal, fez 48 referências diretas e indiretas ao presidente Lula. "Alguns não têm orgulho dos governos de que participaram". Mas nós, disse ela, "podemos sempre saber que temos patrimônio, nós fizemos parte da era Lula", disse com visível satisfação.

São programas opostos que se apresentam ao julgamento dos brasileiros. Um centrado nos interesses dos brasileiros, com ênfase no desenvolvimento, na distribuição de renda e na construção de uma nação moderna e avançada; o outro, como sempre, voltado para os interesses dos donos do capital e de costas para o país. Eles vão polarizar o embate político dos próximos seis meses

ANVISA REGULAMENTA 60 TIPOS DE ERVAS MEDICINAIS

Os tempos mudaram, a ciência evoluiu, opções de medicamentos em escala inimaginável ganharam as prateleiras de farmácias e os receituários médicos. Mas os chás sempre mantiveram sua importância, em especial para quem vive longe das áreas urbanas; em particular, para quem conserva hábitos herdados de antepassados que buscavam em canteiros bem cuidados no quintal das casas a solução para muitos males. Tanto isso é verdade que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) acaba de regulamentar o uso de 60 tipos de ervas medicinais em todo o Brasil.
É preciso saudar o reconhecimento da Anvisa a uma prática tradicional. Mas jamais esquecer que os benefícios das ervas medicinais, de um modo geral, se limitam ao alívio de sintomas - nunca servem para a cura de doenças graves. E que procurar um médico, em muitos casos, não se trata de alternativa, mas de necessidade urgente que, atendida, pode significar um marco para a saúde da pessoa - em determinadas circunstâncias, até para a sua vida.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

MINISTÉRIO DA SAÚDE FAZ COMENTÁRIO NA MATÉRIA PUBLICADA EM 1/7/09 POR ESTE BLOG COM O TÍTULO UTILIDADE PÚBLICA SAMU

Prezado Blogueiro,

Não há nenhuma orientação por parte do Ministério da Saúde sobre esse informativo que circula na internet e emails orientando as pessoas a colocar em seus celulares contatos de parentes que devam ser localizados em caso de emergência.

O SAMU atende os casos cardiorrespiratórios, trabalhos de parto, crises hipertensivas, acidentes quando houver vítimas e transferência de doentes de uma unidade hospitalar para outra.

A ligação é atendida por técnicos na Central de Regulação Médica que identificam a urgência e, imediatamente, transferem o telefonema para o médico regulador. Esse profissional faz o primeiro diagnóstico da situação iniciando o atendimento com orientações sobre as primeiras ações ao paciente, ou à pessoa que realizou a chamada.

Ao mesmo tempo, o médico regulador avalia qual o melhor procedimento para o paciente: orienta a pessoa a procurar um serviço de saúde adequado à solicitação; designa uma ambulância de suporte básico de vida, com auxiliar de enfermagem e socorrista para o atendimento no local; ou, de acordo com a gravidade do caso, envia uma ambulância com médico e enfermeiro, equipada com todo suporte de atendimento intensivo.

O SAMU 192 – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência funciona 24 horas por dia. Basta ligar para 192 e a ligação é gratuita.