Existem
amizades que se tornam indispensáveis na vida de uma pessoa. É um
sentimento tão forte, que só pode ser explicado através da
espiritualidade, porque é difícil entender como dois seres se encontram e
sentem tantas afinidades e tanta vontade de andar juntos.
Todos
tem oportunidades de ter grandes amigos, mas poucos sabem conquistar e
manter uma grande amizade. Aqueles que conseguem tem a garantia de uma
vida plena e feliz e a certeza de que nunca estarão sozinhos.
Um
grande amigo ou amiga cuida, protege, proporciona alegrias, estimula e
valoriza, porque só deseja o melhor que a vida pode proporcionar. Não há
egoísmo numa grande amizade e sim o desejo de ajudar e proteger.
Os
grandes amigos desenvolvem uma cumplicidade que apenas num olhar ou
mesmo no tom de voz identificam se a pessoa está bem ou não. São os
verdadeiros irmãos, porque mesmo não tendo o mesmo sangue se escolheram
mutuamente para trilhar os caminhos da vida.
Quando
existe uma amizade verdadeira, perder por morte ou por acidentes da
vida, deixa um vazio difícil de ser preenchido. Quem já passou por
experiência como esta, entende bem o que isto significa.
Por
isso é importante cultivar atitudes firmes, sinceras e verdadeiras
falando sempre a verdade, sem esconder nada, buscando ouvir o outro
argumentar para chegar a um
entendimento. Nada justifica a perda de um grande amigo ou amiga em
vida, porque diante da morte somos impotentes e só resta um sofrimento
ainda maior.
Aqueles
que conseguem manter amigos por longos anos ou por toda a vida podem
ter a certeza de que foram privilegiados e receberam a benção de poder
contar com alguém, sabendo superar pequenas dificuldades, perdoando e
entendendo falhas que todos tem, mas que não são motivos para acabar com
uma grande amizade.
O
sentimento da amizade, quando é verdadeiro, é nobre porque é um tipo de
amor que não tem posse, egoísmo ou vaidade. Ele simplesmente une e
proporciona companheirismo e lealdade.
Fernando Brant e Milton Nascimento conseguiram dizer tudo sobre um amigo num único verso:
“AMIGO é coisa para se guardar,
debaixo de sete chaves,
dentro do coração,
assim falava a canção que na America ouvi,
mas quem cantava chorou ao ver o seu amigo partir.”