segunda-feira, 22 de julho de 2013

"TRINTA MILHÕES DE MORTOS"

Você talvez imagine que falo da guerra de 39-45 ou talvez do número de acidentes automobilísticos nas últimas décadas. Na verdade, o título “Trinta milhões de mortos” é para lembrar os que praticam sexo com parceiros errados ou com o parceiro certo que errou ou de maneira errada, porque foram até agora mais de trinta milhões as mortes causadas pela Aids, desde que foi detectada pela primeira vez na Califórnia (EUA) em 1981. Morreram atores, atrizes, políticos, religiosos, gente famosa, anônimos... O fato é que embora haja remédios, haja fármacos que detiveram um pouco a mortandade, a Aids continua matando.
A distribuição de camisinhas não surtiu efeito desejado, porque um grande número de jovens não faz uso dela e muitos casais também não e depois de uma intensa campanha o mundo parece que tornou a esquecer que a Aids existe. A busca do prazer nas drogas ou no sexo sem serenidade e equilíbrio continua a fazer vítimas.
Poucas doenças mataram tanta gente quanto a Aids, mas os filmes nas telas e nas televisões que incentivam o sexo sem as devidas renúncias continuam. Em outras palavras, incentiva-se o prazer do sexo, mas não os devidos cuidados e as pessoas ouvem muito mais que podem e devem do que ouvem sobre os cuidados que devem tomar e sobre as renúncias que vale a pena fazer.

Há uma geração que aprendeu que tudo que ela quer ela pode. Difícil convencer de que sexo tem consequências. Droga também. Sem ascese será muito difícil curvar a marcha desta enfermidade. Há casos em que a palavra “não” vale mil vezes mais do que fármacos ou uma camisinha. Nós somos uma sociedade que não gosta desta palavra e é exatamente por isso que tanta gente morre. Nos faróis vermelhos, lá onde se consome crack ou cocaína e lá onde se passam horas de prazer descuidado e muitas vezes 
sem nenhum compromisso nem com o outro nem consigo mesmo. É um dos dramas da nossa sociedade… sim demais 
e não de menos!

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