quarta-feira, 17 de julho de 2013

AS PEDRAS DO CAMINHO

O que você faz com as pedras que surgem em teu caminho?
Vou citar algumas situações e veja se enquadra em uma ou algumas delas:

Alguns, ao caminharem pela estrada chamada “vida” (que aqui pode incluir tudo ou se subdividir em vida profissional, afetiva, acadêmica, familiar, social, etc.), ao se depararem com uma pequena pedra, não a percebem, não dão o devido valor ou nem a enxergam e, sem querer, pisam nela causando um tremendo desconforto e dependendo do lugar do pé que é atingido, ocasionando uma dor que levará horas ou dias para passar. Outros, atentos às suas pisadas e ao caminho percorrido, na alegria desta caminhada, usam a pedra para se entreter ou interagir com a paisagem à sua volta: ou chutam a pedra como se fosse uma pequena bola, ou a pegam e lançam longe, quem sabe, num grande lago onde gerará pequenas e lindas ondas... Mas, se chutaram a pedra, pode ser que a encontrem um pouco mais lá na frente, onde terão uma nova oportunidade para chutá-la, mantê-la ali ou, distraídos, pisarem nela.
Alguns, nessa mesma caminhada, podem encontrar uma pequena pedra, como que fincada na terra, e tropeçam nela causando uma dor no pé (possivelmente o dedão), sem contar com alguns arranhões espalhados pelo corpo originados pela queda. Outros, relativamente atentos à sua caminhada, vão e a chutam mas, não percebem inicialmente que ela está fincada no chão e machucam seu pé, tirando toda a serenidade e leveza que os conduzia pelo caminho até aqui. Ainda outros, na curiosidade, tentam desenterrá-la. Mas, ao tentarem desenterrar, pode ser que percebam que aquela “pedrinha” é apenas uma parte aparente de uma grande pedra ou rocha. Daí, alguns destes continuam tentando desenterrá-la, cansando-se desnecessariamente e desviando-se do foco de sua caminhada. Já outros, apenas se desviam dela, entendendo que essa pedra ou rocha deve permanecer ali: enterrada.

Alguns, em sua estrada, encontram grandes blocos de rocha que tornam o caminho mais difícil de passar, tendo que fazer desvios, tornando o trajeto mais sinuoso. Ainda alguns, aproveitam e sentam nestes blocos e lá ficam “descansando” ou ainda, lamentando-se por ter aparecido tais blocos no caminho levando-os a entender que ali é o fim do caminho. Ainda há aqueles que começam a pegar os blocos e começam a empilhá-los à sua frente e sem se aperceberem, estão formando uma imensa muralha, impedindo-os de continuar a caminhada e também, de enxergarem do outro lado.

Ah!... Mas há aqueles outros que despendem um esforço extra e um a um, vão tirando tais blocos do caminho, empilhando-os na lateral da estrada e, conscientes ou inconscientes disso, não só estão tornando o seu caminho livre, como também o caminho de quem vem atrás. E, ao olharem para o lado, verão que aquele monte de blocos empilhados mais parece um grande altar, um monumento, um marco, para que toda vez que eles mesmos ou outros passarem por ali, lembrem do grande feito realizado e agradeçam a DEUS!

E você? O que está fazendo com as pedras que surgem em teu caminho?

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