Meninas de 10 e 11 anos serão imunizadas contra vírus que causa câncer de colo do útero
A vacina contra o papilomavírus humano (HPV), usada na prevenção do câncer de colo do útero, começará a ser oferecida pela rede pública de saúde. A partir do próximo ano, meninas de 10 e 11 anos receberão as três doses necessárias para a imunização. A vacina incorporada ao SUS protege contra quatro variáveis do HPV, que juntas são responsáveis por 70% dos casos de câncer de colo do útero. A meta é vacinar 80% do público-alvo, que atualmente soma 3,3 milhões de pessoas.
O vírus HPV, transmitido principalmente por via sexual, é responsável por 95% dos casos de câncer de colo do útero, o segundo tipo de tumor que mais atinge as mulheres, atrás apenas do câncer de mama. A vacina que estará disponível na rede pública é a quadrivalente, eficaz na prevenção contra quatro tipos de HPV (6, 11, 16 e 18); dois deles (16 e 18) respondem por 70% dos casos de câncer.
A imunização tem eficácia comprovada para pessoas que ainda não iniciaram a vida sexual e, por isso, não tiveram nenhum contato com o vírus. A escolha do público-alvo, meninas de 10 e 11 anos, levou em consideração evidências científicas, estudos sobre o comportamento sexual e a avaliação de especialistas que atuam no Comitê Técnico Assessor de Imunizações (CTAI), vinculado ao Ministério da Saúde.
A vacina deverá ser aplicada, com autorização dos responsáveis pelas pré-adolescentes, em três doses, sendo a segunda dois meses após a primeira, e a terceira, quatro meses após a segunda. A incorporação da vacina complementa as demais ações preventivas do câncer de colo do útero, como a realização periódica do exame Papanicolau e o uso de preservativo nas relações sexuais. “É uma vacina para proteger para o futuro, mas que não elimina as medidas de saúde que já estão sendo tomadas pelas mulheres para se proteger do vírus”, reforça o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.
O HPV é capaz de infectar a pele ou as mucosas e possui mais de 100 tipos. Do total, pelo menos 13 têm potencial para causar câncer, alguns provocam verrugas. Estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que 291 milhões de mulheres no mundo são portadoras do HPV, sendo que 32% estão infectadas pelos tipos 16, 18 ou ambos. No Brasil, a cada ano, 685.400 pessoas são infectadas por algum tipo do vírus.
Em relação ao câncer de colo do útero, a cada ano, 270 mil mulheres no mundo morrem por conta da doença. Para este ano, o Instituto Nacional do Câncer estima o surgimento de 17.540 novos casos no Brasil.
O câncer de colo uterino em seus estágios iniciais é tratado cirurgicamente. Esses procedimentos podem preservar ou não estruturas fundamentais para manter a fertilidade feminina. À medida que o tumor avança, as chances do tratamento levar à infertilidade aumentam. Tumores mais avançados geralmente são tratados utilizando quimiorradioterapia.Cidade gaúcha imuniza meninos
O vírus HPV, transmitido principalmente por via sexual, é responsável por 95% dos casos de câncer de colo do útero, o segundo tipo de tumor que mais atinge as mulheres, atrás apenas do câncer de mama. A vacina que estará disponível na rede pública é a quadrivalente, eficaz na prevenção contra quatro tipos de HPV (6, 11, 16 e 18); dois deles (16 e 18) respondem por 70% dos casos de câncer.
A imunização tem eficácia comprovada para pessoas que ainda não iniciaram a vida sexual e, por isso, não tiveram nenhum contato com o vírus. A escolha do público-alvo, meninas de 10 e 11 anos, levou em consideração evidências científicas, estudos sobre o comportamento sexual e a avaliação de especialistas que atuam no Comitê Técnico Assessor de Imunizações (CTAI), vinculado ao Ministério da Saúde.
A vacina deverá ser aplicada, com autorização dos responsáveis pelas pré-adolescentes, em três doses, sendo a segunda dois meses após a primeira, e a terceira, quatro meses após a segunda. A incorporação da vacina complementa as demais ações preventivas do câncer de colo do útero, como a realização periódica do exame Papanicolau e o uso de preservativo nas relações sexuais. “É uma vacina para proteger para o futuro, mas que não elimina as medidas de saúde que já estão sendo tomadas pelas mulheres para se proteger do vírus”, reforça o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.
O HPV é capaz de infectar a pele ou as mucosas e possui mais de 100 tipos. Do total, pelo menos 13 têm potencial para causar câncer, alguns provocam verrugas. Estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que 291 milhões de mulheres no mundo são portadoras do HPV, sendo que 32% estão infectadas pelos tipos 16, 18 ou ambos. No Brasil, a cada ano, 685.400 pessoas são infectadas por algum tipo do vírus.
Em relação ao câncer de colo do útero, a cada ano, 270 mil mulheres no mundo morrem por conta da doença. Para este ano, o Instituto Nacional do Câncer estima o surgimento de 17.540 novos casos no Brasil.
O câncer de colo uterino em seus estágios iniciais é tratado cirurgicamente. Esses procedimentos podem preservar ou não estruturas fundamentais para manter a fertilidade feminina. À medida que o tumor avança, as chances do tratamento levar à infertilidade aumentam. Tumores mais avançados geralmente são tratados utilizando quimiorradioterapia.Cidade gaúcha imuniza meninos
O município de Farroupilha, na Serra gaúcha, antecipou-se à decisão do Ministério da Saúde e, este ano, disponibilizou a vacina contra o HPV a meninas e meninos de 11, 12 e 13 anos, inscritos na rede de ensino pública do município. A inclusão dos meninos é iniciativa inédita no país. Segundo o prefeito Claiton Gonçalves, os meninos também estão sendo vacinados porque são os vetores do vírus. A imunização deles, portanto, abriria possibilidade para interrupção da cadeia de transmissão do vírus.
A primeira dose da vacina foi aplicada em maio, imunizando 2.454 adolescentes do total de 2.718 do público-alvo. A segunda dose será aplicada em agosto e a terceira em novembro, nas escolas. O município investiu cerca de R$ 1,5 milhão em 12 mil doses da vacina.
O prefeito Claiton Gonçalves considera importante a oferta da vacina pelo SUS. “Nos próximos dias, inclusive, vamos a Brasília conversar com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e oferecer os moldes de logística usados em Farroupilha para a vacinação dos adolescentes”, diz. Ele garante que, no próximo ano, os meninos continuarão sendo vacinados no município, já que a campanha do SUS contempla apenas as meninas. “Os resultados dessa iniciativa, única no país, poderão ser avaliados em um estudo futuro”, observa.
Segundo o prefeito, surgem no município, anualmente, 100 novos casos de pessoas com verrugas genitais, quatro casos de câncer de colo de útero e uma morte por este tipo de câncer. A vacinação em Farroupilha é realização da Prefeitura em parceria com Associação Farroupilhense Pró-Saúde.
O prefeito Claiton Gonçalves considera importante a oferta da vacina pelo SUS. “Nos próximos dias, inclusive, vamos a Brasília conversar com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e oferecer os moldes de logística usados em Farroupilha para a vacinação dos adolescentes”, diz. Ele garante que, no próximo ano, os meninos continuarão sendo vacinados no município, já que a campanha do SUS contempla apenas as meninas. “Os resultados dessa iniciativa, única no país, poderão ser avaliados em um estudo futuro”, observa.
Segundo o prefeito, surgem no município, anualmente, 100 novos casos de pessoas com verrugas genitais, quatro casos de câncer de colo de útero e uma morte por este tipo de câncer. A vacinação em Farroupilha é realização da Prefeitura em parceria com Associação Farroupilhense Pró-Saúde.
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