Valorizar a gastronomia, a cultura, belezas naturais, tradições e arquitetura do interior gaúcho. Explorar o turismo rural da roça, do campo e da colônia. Estas são propostas da Secretaria Estadual do Turismo (Setur). Por enquanto, porém, estão no limite da intenção. “Precisamos pensar em como promover, mantendo as especificidades, para dialogar com a cultura e a vida dos gaúchos”, declara a secretária, Abgail Pereira.
Para Abgail, o turismo pode se tornar importante aliado para uma sucessão tranquila no campo, dando incentivo e opções para quem continua na atividade. “Precisamos agregar valor a um produto para que os jovens sintam vontade de permanecer na terra de seus pais, para que se sintam atraídos a trabalhar aonde nasceram”.
Abgail não expõe nenhum projeto especial. Mas suas participações em conferências temáticas têm demonstrado atenção particular ao setor. E criou expectativa.
Hoje, no Rio Grande do Sul, são 117 municípios com alguma atividade destinada ao turismo rural. Para o diretor administrativo da Emater/RS, Valdir Zonin, a entidade tem atuado nas ações que estimulam o turismo rural, em especial em eventos como capacitações, rotas turísticas, gastronomia e artesanato. “Nosso desafio é associar o turismo rural à permanência de jovens no meio rural, e com isso, contribuir com a sucessão na agricultura familiar”, frisou.
O turismo rural como alternativa de renda para o agricultor familiar foi lembrado pelo presidente da Fetag/RS, Elton Weber. “Temos que desenvolver a capacidade de receber dos nossos agricultores, para o trabalho ter continuidade sem esquecer do envolvimento das comunidades, que é fundamental”, disse. “O turista busca coisas que despertem a atenção, como o nosso patrimônio cultural”, emendou José Batista, da Secretaria do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo
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