quarta-feira, 9 de novembro de 2011

CÂMARA APROVA A NOVA DRU

BRASÍLIA – O plenário da Câmara aprovou na madrugada desta quarta-feira (9) a renovação, até 2015, da Desvinculação das Receitas da União (DRU), que permite ao governo usar como quiser 20% da arrecadação. Atendendo a apelo da presidenta Dilma Rousseff, que na segunda (7) reunira aliados e invocara a crise global para cobrar a prorrogação da DRU, deputados governistas desaguaram votos no projeto, aprovando-o por 369 (62 acima do mínimo necessário) a 44.

Foi a primeira votação de uma proposta de emenda à Constituição (PEC) no governo Dilma em que havia interesse direto da presidenta. Como PECs exigem número alto de votos para ser aprovadas (ao menos 307 dos 513 deputados), a DRU funcionou como uma espécie de teste sobre a coesão e a fidelidade da base aliada do Planalto. E o saldo foi positivo para Dilma.
Os dois maiores partidos aliados da presidenta e com as bancadas mais numerosas no Congresso foram 100% fiéis ao governo. PT e PMDB tiveram elevado grau de comparecimento (mais de 95%) numa sessão que entrou pela madrugada e não registraram votos contra a DRU nem abstenções.
Saído das entranhas da oposição a Dilma para manter com ela uma relação amistosa, o recém-criado PSD, quarto maior partido da Câmara (o terceiro é o PSDB), mostrou toda a vocação governista. Deu todos os votos a favor do projeto de interesse da presidenta.

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