quarta-feira, 30 de novembro de 2011

MARAVILHAS EXALTAM O BRASIL

As Cataratas do Iguaçu e a Amazônia sempre atraíram os olhares do planeta. Agora, há um motivo a mais para visitá-las: estão entre as Sete Novas Maravilhas Naturais do mundo. Os outros locais eleitos são a Baía Halong, no Vietnã; a Ilha de Jeju, na Coreia do Sul; o Parque de Komodo, na Indonésia; o Rio Subterrâneo de Porto Princesa, nas Filipinas; e a Montanha da Mesa, na África do Sul (ver pág.11).

Os locais foram anunciados, na sexta 11, em ordem alfabética pela fundação suíça New 7 Wonders e não por ordem de votação. A eleição começou em 2007, com duas etapas: voto popular e seleção de especialistas. A New 7 Wonders é a mesma entidade que elegeu o Cristo Redentor como uma das novas Sete Maravilhas do Mundo.
O concurso recebeu cerca de um bilhão de votos. Inicialmente, foram inscritos 440 locais de mais de 220 países, filtrados em 28 finalistas, depois em 14, e finalmente aos sete vencedores. A organização ressalta que pode haver alguma mudança nos países eleitos com a recontagem de votos.
As Cataratas do Iguaçu, com seus 275 saltos ao longo do rio, são consideradas a maior cortina de água do mundo e tiveram candidatura binacional franqueada pelo Brasil e pela Argentina. A linha fronteiriça entre os dois países passa pela Garganta do Diabo - o maior de seus saltos.
As cataratas estão dentro do Parque Nacional do Iguaçu, que fica no extremo oeste do Paraná e foi tombado como Patrimônio Natural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em 1986.
O secretário de Turismo de Foz do Iguaçu, Felipe Gonzalez, disse que a vitória é uma conquista brasileira. “Sem dúvida, ampliará muito as possibilidades de desenvolvimento turístico, não só de Foz do Iguaçu, mas de toda a região, que recebeu 3,5 milhões de turistas em 2010”, declarou.
A Amazônia ocupa cerca de 5,5 milhões de quilômetros quadrados que se espalham por nove países. O Brasil tem cerca de 60% da floresta e o resto está dividido entre o Peru, Equador, Suriname, Colômbia, Venezuela, Bolívia, Guiana e Guiana Francesa.
De acordo com a coordenadora-geral de Regionalização do Ministério do Turismo, Ana Clévia Guerreiro, essa conquista vem somar ao momento positivo de exposição mundial que o país vive com a chegada da Copa do Mundo e das Olimpíadas. “Isso dá visibilidade para o Brasil, e não é só o turismo que se beneficia, mas todas as atividades econômicas que envolvem as belezas naturais”, disse.
Ao mesmo tempo, a escolha conscientiza a população a respeito da importância da preservação. Certamente, o país não gostaria de ser conhecido lá fora pelo desmatamento e destruição de duas belezas naturais brasileiras entre as sete mais belas do planeta.



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