segunda-feira, 21 de novembro de 2011

GOVERNO E CPERS DIVERGEM

O secretário José Clóvis é taxativo ao garantir que a greve não terá êxito. Além do pagamento imediato do piso de R$ 1.187,00, os grevistas exigem a retirada dos projetos de reforma do Ensino Médio e avaliação educacional propostas pelo governo.

“Os professores têm muito bom senso e sabem quando um movimento tem possibilidade de conquistas. Esse movimento não tem nenhuma possibilidade de êxito, porque mesmo que fosse forte, não conseguiria arrancar o que o governo não tem: recursos para pagar o piso em 2011”, assegurou o secretário.
A direção do Cpers continuará percorrendo as escolas para mobilizar os professores a apoiarem a greve e, na quinta-feira (24), fará uma assembleia-geral na Praça da Matriz, onde os sindicalistas estão acampados. “Queremos debater com a categoria, com os pais e com os alunos, para expor a situação de descumprimento de uma lei e de ataques à educação”, critica Neida.
Até o momento, nenhum dos dois lados dá sinais de que haverá um diálogo concreto. O Cpers diz que só está esperando o governo chamar para uma negociação, com a apresentação de um calendário fixo para se chegar ao cumprimento do piso. E o secretário da Educação alega que o sindicato rompeu o diálogo ao decretar a greve. Mas sinaliza que ainda é possível ocorrer um encontro. “Tivemos um rompimento unilateral da direção do Cpers. Mas não queremos nos furtar ao diálogo”, resumiu.

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