quarta-feira, 30 de novembro de 2011

A IMPORTÂNCIA DA IMPRENSA

Em sua milenar história, a humanidade experimentou muitas formas de governo e todas elas com resultados que vão dos melhores aos piores. A vida tribal, o patriarcado, o matriarcado foram dando espaço aos reis e imperadores, a governos aristocráticos. Até mesmo a ditadura teve seus defensores, considerando-a a mais eficiente forma de governo.

Modernamente, a partir da Revolução Francesa, a democracia, em suas várias alternativas, é considerada a melhor forma de governo. Todo o poder emana do povo e em seu nome deve ser exercido. Este o dogma fundamental do sistema democrático, que muitas vezes cai em perigosas armadilhas, supostamente em nome do povo. A democracia caracteriza-se pelos seus três poderes - Executivo, Legislativo e Judiciário - interdependentes e autônomos. O primado do Judiciário é garantia da normalidade das instituições. Mas o Judiciário não é infalível e pode ser afetado pelos mesmos males que atingem as outras instituições. Certas mazelas culturais podem se instalar nos tribunais.
Armado este quadro, surge a importância dos meios de comunicação social, que assumiram o papel de um quarto poder. Sem este poder desarmado, as democracias perdem sua legitimidade e o bem comum - o grande objetivo desta forma de governo - é substituído pela corrupção, conchavos e interesses de grupos.
A imprensa, que nesta tese sintetiza toda a comunicação, não é infalível nem isenta de intenções grupais. Os exageros podem acontecer, mas também podem ser chamados à responsabilidade os seus autores. Com todas as possibilidades de erros, uma imprensa livre é infinitamente melhor que o pensamento único dos chamados regimes fortes. Mais uma vez no Brasil, a imprensa cumpre seu papel.

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