terça-feira, 7 de agosto de 2012

TROCA DE COMANDO

Passaremos, mas é bom que nos demos conta de que transitório não é o mesmo que efêmero. Um termo que deve ser cotidiano na vida do comunicador é a palavra transitoriedade. Nós e as coisas somos transitórios. Passaremos, ninguém é insubstituível. Por isso, devemos entender a transitoriedade da nossa missão. Eu passo. Não devo levar nem trazer pessoas a mim.
Tal conceito evitará a egolatria. Em comunidades de vida é preciso dar espaço a outros. Não é bom apenas um casal por tempo indeterminado na liderança. Nem na administração nem nas comunidades. Haja eleição e os fundadores cedam seu posto a outros. Pena que nem todo mundo seja um Nelson Mandela! Perpetuam-se no poder porque não conseguem imaginar que haja alguém capaz de levar adiante o projeto.
A transitoriedade está bem presente nas Ordens e Congregações. Superiores ficam no cargo 3, 6, no máximo 12 anos. Mas há comunidades de vida onde o casal líder está lá há 30 anos… Falta alguma coisa naquele grupo! E essa coisa é essencial: chama-se alteridade.

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