As belezas do Brasil, cada vez mais, ganham
reconhecimento mundial. A mais recente valorização refere-se à Amazônia, que foi
confirmada como uma das Sete Maravilhas da Natureza, assim como as Cataratas do
Iguaçu. Lembra-se, porém, que ambas não são exclusivamente brasileiras. A
Amazônia estende-se por nove países, e as Cataratas do Iguaçu também avançam
sobre a Argentina. Há ainda o Rio de Janeiro, primeira cidade a obter o título
de Patrimônio Mundial na categoria Paisagem Cultural Urbana.
Motivos não
faltam para o reconhecimento à Amazônia. Em seus 6,9 milhões de quilômetros
quadrados, mora metade das espécies terrestres do planeta. Contabilizando apenas
árvores, chega-se a pelo menos 5 mil espécies. Os mamíferos passam de 300. Os
pássaros somam mais de 1.300 e os insetos alcançam milhões.
No Brasil, o
bioma Amazônia cobre 4,2 milhões de quilômetros quadrados, o que representa
quase metade do território nacional.
Nos rios amazônicos, 3 mil espécies de
peixes nadam por 25 mil quilômetros de águas navegáveis: é a maior bacia
hidrográfica do mundo. Às suas margens, vivem em território brasileiro mais de
20 milhões de pessoas, incluindo 220 mil indígenas de 180 etnias distintas.
Levando-se em conta toda a bacia amazônica, são 33 milhões de pessoas. A
floresta ainda é fundamental no equilíbrio climático global e influencia
diretamente o regime de chuvas da América Latina.
Maravilhas à parte, o
ritmo de degradação assemelha-se à grandiosidade da Amazônia. Até 1970, o
desmatamento não passava de 1% de toda a floresta. De lá para cá, o número
saltou para 17% - o índice corresponde a uma área equivalente aos territórios do
Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro e Espírito
Santo.
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