“Tudo o que é sólido se desmancha no ar”, afirmava Karl Marx, antecipando-se aos
ventos da modernidade. A tônica deste movimento cultural é ser contra todas as
tradições e valores tradicionais. Família, escola e Igreja foram os alvos
preferidos da modernidade, tentando jogá-las na lata de lixo da história. As
dificuldades não terminaram aí. Com a pílula e a camisinha houve uma erotização
da sociedade. Nunca se fez tanto sexo e nunca houve tão pouco amor. A
subjetividade, o querer ser feliz agora, a quebra dos valores, encontraram nos
meios de comunicação social o instrumento eficaz para sua difusão. A entrada da
mulher no trabalho profissional tornou ainda mais frágeis os laços familiares e
diminuiu o tempo de convivência com os filhos.
Apesar de tudo isso, continua
válida a afirmação: o futuro da humanidade passa pela família.
A Igreja e os meios de comunicação éticos têm hoje uma missão profética. É
preciso repetir o óbvio e mostrar à sociedade humana que não existe alternativa
para a família. Ou a sociedade acolhe de novo a família ou crescerá a desordem e
a decomposição social.
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