terça-feira, 7 de agosto de 2012

DIAS CONTADOS PARA AS INCANDESCENTES


No último dia 30 de junho iniciou a primeira etapa do processo que proibirá, definitivamente, a produção, importação e comercialização de lâmpadas incandescentes no Brasil. O prazo para a conclusão desse processo é 2016. A eliminação desse tipo de lâmpada representa o fim de uma era. A primeira lâmpada incandescente foi patenteada pelo americano Thomas Edison em 1880, com o mesmo desenho bojudo que apresenta nos dias de hoje. A única mudança significativa foi no seu filamento, o fio interno que emana luz e calor, que era de carbono e atualmente é de tungstênio.
A suspensão do uso de lâmpadas incandescentes é uma medida ligada à sustentabilidade, pois elas gastam muita energia elétrica. Outros países já aboliram ou estão em vias de acabar com a utilização dessas lâmpadas ainda neste ano. A China, responsável por 70% da fabricação das lâmpadas incandescentes no mundo, anunciou que a partir de outubro vai suspender a produção dos modelos iguais ou superiores a 100W, chegando à de 60W em 2014 e à de 15W em 2016.
Estima-se que 350 milhões de incandescentes estejam em uso, hoje, no Brasil, sendo responsáveis pela iluminação de 80% das residências. Com sua extinção, os consumidores deverão migrar para as “lâmpadas verdes”, que incluem as fluorescentes compactas, as halógenas e as lâmpadas LED (light emitting diode), as vedetes do momento, e que deverão representar 50% da iluminação mundial até 2015.
No geral, as “lâmpadas verdes” chegam a economizar até 80% de energia. A iluminação artificial representa 19% do consumo de energia no mundo. A mudança para lâmpadas menos gastonas pode gerar uma economia de US$ 110 bilhões por ano no mundo e em torno de US$ 3 bilhões no Brasil.

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