quarta-feira, 6 de novembro de 2013

LANÇAMENTO DA CANDIDATURA SÓ NO ANO QUE VEM

Figura1 psdb

Com Eduardo Campos em viagem à Europa e Marina Silva tirando 10 dias de folga, o palco da oposição estava livre para o PSDB ocupar os espaços neste começo de semana. Mais uma vez, porém, os tucanos perderam a chance de produzir algum fato político positivo, que tirasse o foco da interminável disputa interna entre os ex-governadores Aécio Neves, de Minas, e José Serra, de São Paulo.

Em almoço no Palácio dos Bandeirantes, que durou mais de três horas, com a participação do governador Geraldo Alckmin e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o cardápio que trouxe Aécio a São Paulo previa a antecipação do lançamento oficial da sua candidatura para o final deste ano.

O próprio Aécio, no entanto, refugou da ideia, temendo entrar em choque com Serra, que quer deixar a definição da candidatura tucana para março. Essa foi a condição que o ex-governador paulista impôs para ficar no partido, depois de passar meses ameaçando trocar o PSDB pelo PPS de Roberto Freire.

A bancada federal e as principais lideranças nacionais do partido estão preocupadas com o avanço da dupla Eduardo-Marina, a grande novidade desta pré-campanha eleitoral, enquanto o PSDB patina nas agendas paralelas de Aécio e Serra, que dificultam as negociações do PSDB com outras siglas. Até agora, os tucanos não conseguiram o apoio nem dos tradicionais aliados DEM e PPS, que estão sendo cortejados pelo PSB, assim como o Solidariedade, de Paulinho da Força, e o PV, que abrigou a candidatura de Marina nas últimas eleições.

Nenhum comentário:

Postar um comentário