terça-feira, 10 de setembro de 2013

UMA HOMENAGEM A TODOS OS AREND QUE CONHECI E VI EM IBIRUBÁ.

No ponto mais alto de nossa escala de valores deve estar nosso ideal

Um homem caminhava num parque quando um objeto brilhante chamou sua atenção. Deu uma olhada, sem se abaixar, e decidiu: deve ser um pedaço de vidro. E seguiu adiante. Mais tarde, outro caminhante passou pelo mesmo lugar, percebeu o brilho e agiu de maneira diferente. Abaixou-se pegou a pedra, um pouco suja, e viu que era talhada como um diamante. Sua dúvida foi esclarecida, pouco depois, com um joalheiro. Depois de examiná-la com cuidado, esclareceu: trata-se realmente de um diamante de grande valor e com lapidação especial.
Ao longo da vida de cada um aparecem luzes de brilho diferente. Aí surge a avaliação. Há os que desprezam o diamante imaginando ser um imprestável pedaço de vidro. Há também os que recolhem pedaços de vidro e imaginam que sejam diamantes. Verdadeiros diamantes são ignorados e peças sem valor fazem o encanto de muitos.
Cada pessoa, ao longo da vida, organiza sua escala de valores. Coloca no topo aquele que julga ser o valor maior. E a vida das pessoas transcorre de conformidade com os valores escolhidos, verdadeiros ou falsos. Há os que se dão conta ao longo do tempo da fragilidade da escolha. Outros vão com suas escolhas erradas até o fim. É bastante comum colocar a bandeira do clube preferido sobre o caixão. Valerá a pena colocar num time de futebol a razão de uma vida? Na Bíblia lemos o episódio de Esaú que vendeu seu direito à primogenitura por um prato de lentilhas. No período das descobertas, os navegadores europeus ofereciam aos índios espelhos e outras miçangas em troca de ouro puro.
Algumas vezes, nossa escala de valores é dúbia. Temos uma escala ideal, racional, aquela que colocamos no papel quando nos interrogam. E existe a outra escala, a do realismo. É a escala prática, segundo a qual fazemos nossas escolhas diárias. No fim da vida seremos julgados não pela escala ideal, mas pela escala que determinou nossas escolhas.
No ponto mais alto de nossa escala de valores deve estar nosso ideal. É a referência para todos os atos de nossa vida. Pode ser o dinheiro, a vaidade, o prazer, pode ser um clube de futebol, pode ser a família... São Paulo lembra que podemos construir nossa vida com ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno e palha. 
No domingo 8 de setembro em Ibirubá pude ver, sentir e encher-me de grande satisfação, com o valor dado a família. Eram mais de três centenas de pessoas com o objetivo maior de homenagear, venerar e agradecer a família. Foi um encontro maravilhoso. Depois deste, estarei presente em todos os outros que acontecerem. Parabéns pela iniciativa, pela organização e pelo espírito de família existente entre todos os AREND que lá estavam e convoco a todos os ausentes a não perder o próximo, seja ele onde for e na data que escolherem. por que na vida é sempre possível recomeçar. A cada dia podemos reavaliar nossa escala de valores, jogar fora os brilhantes cacos de vidro e procurar os diamantes esquecidos. Um abraço a todos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário