sexta-feira, 6 de setembro de 2013

O ENVELHECIMENTO E O DESAFIO À SOCIEDADE.

Há muitos anos que todas as pesquisas demográficas, sem exceção, encontram cada vez mais idosos. Este é um fenômeno mundial, que já atingiu patamares elevados em países desenvolvidos e que começa a se manifestar com evidências mais fortes em nações emergentes – aonde se inclui o Brasil.
Aqui, os números apurados e, principalmente, as projeções apontam para um crescimento significativo da população com 65 anos ou mais. No estudo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na semana passada não foi diferente. A expectativa é de que mais de 25% dos brasileiros sejam idosos em 2060. No Rio Grande do Sul, praticamente um quinto dos habitantes estará nessa faixa etária já em 2030.
O Brasil precisa se preparar dando atenção especial à relação entre a população economicamente ativa e a que vai depender dela para o sustento – pela produção de alimentos, necessidade de recursos para manter a previdência social, serviços médico-hospitalares, casas de repouso...
O país tem de estar atento também a outros aspectos, os quais serão determinantes para um nível de vida com qualidade para a população idosa. Isso tem a ver com mobilidade urbana, acessibilidade e mesmo com o conforto interno nas residências, o que pressupõe adequações e/ou revoluções arquitetônicas. A presença mais expressiva de pessoas com idade acima dos 65 anos requer cuidados especiais, mudanças de atitudes e de comportamentos.
O aumento da expectativa de vida, indicador perseguido por todos governantes sérios e conscientes, não pode se tornar sinônimo de problema. Para que isso não ocorra é imprescindível que seja trilhado, com agilidade e eficácia, o caminho da providência. Como espera-se que todo jovem e adulto de hoje seja um idoso amanhã, essa população atuante estará investindo no futuro dela mesma. Uma questão de bom senso, prudência e sensatez.

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