segunda-feira, 16 de setembro de 2013

A ESSÊNCIA EM SEUS ENSINAMENTOS...


Um grande mosaico de vidro que caiu sobre a terra e despedaçando-se, espalhou seus cacos...

Assim poderíamos descrever a verdade divina.

Como nascemos em uma determinada cultura, ou professamos uma determinada religião, no final, pouco sabemos (porque pouco nos é falado) sobre a base das grandes religiões. Entretanto, ao analisá-las, com base em seus "fundadores" e em ordem cronológica, verá dados bastante interessantes que se interligam.

O pensamento aqui levantado não é necessariamente "ecumênico", mas visa despertar-nos e fazer enxergar como a verdade, qual essência, se espalha pelo mundo.

Moisés (séc. XVI A.C.), aos 40 anos teve de "fugir" do Egito, onde foi criado pela filha de Faraó e, depois de um período de 40 anos, foi incumbido de libertar os israelitas da escravidão egípcia. Neste processo, enquanto conduzia o povo à Terra Prometida (Canaã) ao longo de também 40 anos, fortaleceu a necessidade de adoração a um DEUS ÚNICO, e estabeleceu normas de moral e convivência (aproximadamente 600 leis que se parecem em muito com o Código de Hamurabi do Império Babilônico escrito anos antes), além dos 10 Mandamentos que são a base do Judaísmo e que enfatizam preceitos universais. Entre outras coisas, apontou a intimidade que podia ser alcançada com DEUS, ao ponto de se ouvir a SUA voz, verdade esta que também era difundida na benção sacerdotal ao povo judeu: "Que o rosto de DEUS se reflita em vosso rosto..."

Siddhartha Gautama (séc. VI A.C.), que aos 29 anos renunciou sua vida palaciana e, como Buddha, se tornou o mestre fundador do Budismo. Após ter passado por um processo de um regime de austeridade para consigo mesmo (retirou-se como que a um deserto em busca de respostas), descobriu que a Iluminação vem quando se anda pelo "Caminho do Meio", em outras palavras, no equilíbrio, sem extremos, sem exageros. Buddha não aceitava a idéia que a salvação se dava unicamente por "suplicá-la" a uma deidade, um ser divino, antes, insistia que o processo dependia muito mais do homem. Assim, propagou o ensino de se fazer o bem, evitando todo e qualquer mal, e a cultivar-se a mente. Com isso e com algumas outras práticas, alcança-se o fim do ciclo do sofrimento (que é o ponto central do budismo). Sem o sofrimento, não há dor. Sem dor, há felicidade. Para tanto, utiliza-se, entre outros ensinamentos, o que chamam de "Caminho Óctuplo" que se traduz nas seguintes palavras: ter o entendimento e visão, pensamento e intenção, palavra e linguagem, atitude e ação, modo de vida, atenção, e concentração corretos.

Kung-Fu-Tze, ou Confúcio (séc. VI A.C), por volta de seus 30 anos, depois de uma vida bastante intensa (buscou o conhecimento desde sua adolescência, exerceu diversas profissões, casou-se aos 19 anos, teve um filho aos 20, divorciou-se poucos anos depois, etc) e após uma longa "peregrinação" por diversos reinos, conduziu sua vida de uma forma bastante exemplar (em suas palavras e ações) e pregava a harmonia, através da recuperação de valores antigos, mas já naquela época, esquecidos. São eles: o altruísmo, a cortesia, a integridade, o conhecimento e sabedoria moral, a fidelidade e a honradez. Tendo esta base, o Confucionismo se espalhou por toda a China e Ásia Oriental.

Jesus, o Cristo, em meados de seus 30 anos e depois de seu batismo, retirou-se por "40 dias", onde entre outras coisas, preparou-se para difundir seus ensinamentos, pregando o evangelho. Entre outras coisas, firmou-se em apontar os erros e exageros praticados pelo judaísmo (sua religião natal) e a enfatizar a necessidade do homem basear seus pensamentos e ações em dois únicos mandamentos: amar a DEUS e amar o próximo como a si mesmo. Apesar de seus poucos anos de ministério, conseguiu deixar o seu recado. Reforçou a necessidade de se adorar um DEUS ÚNICO, e de conduzirmos nossas vidas de modo que O espelhássemos. Mostrou que DEUS está muito mais perto de nós do que se pregava e que o arrependimento ou a meia-volta das atitudes carnais, levam à salvação. Mostrou também que por ELE é possível a realização de coisas impossíveis, milagres, que são amplamente pregados no Cristianismo.

Muhammad, ou Maomé (séc. VI D.C), aos 40 anos, realizou um "retiro espiritual" onde recebeu a incumbência de, como profeta, restaurar os ensinamentos do cristianismo e do judaísmo que se mostravam deturpados. Assim, deu início o Islamismo, que significa Submissão a DEUS, que em árabe se pronuncia ALLAH. Neste período, as religiões estavam envoltas de inúmeras práticas que se distanciavam de DEUS, entre estas, a idolatria. Assim, Muhammad reforçou a existência de um só DEUS, a existência de anjos (muito embora não deveriam receber gestos de adoração), a verdade existente nos livros sagrados (Torá Judaico, Salmos, Evangelhos e, obviamente, o Alcorão). Diz também, que nossa vida é desenhada por DEUS e ao final da vida todos serão avaliados por suas ações.

Consegue enxergar a verdade primeira na essência de cada uma delas? Que o Espírito de DEUS lhe conduza ao perfeito entendimento.

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