sexta-feira, 23 de setembro de 2011

PELO MENOS, SORRIA.

Numa oportunidade, Madre Teresa estava sendo entrevistada por um repórter de uma cadeia de televisão da Alemanha. Na entrevista, o repórter garantiu: eu sou grande admirador do seu trabalho junto aos pobres, mas o que a senhora me diz das riquezas do Vaticano, em particular, e de sua Igreja, em geral?

A reação da freira foi firme e terna, ao mesmo tempo. Encarando seu interlocutor disse: o senhor não é feliz. Algo o está machucando, o senhor não tem paz! Colhido de surpresa, o jornalista ficou confuso e não soube o que responder. E a irmã continuou: o senhor deveria ter mais fé! Mas eu não tenho fé, gaguejou, na defensiva. O senhor precisa rezar, aconselhou a religiosa. Mais uma vez, o repórter desculpou-se: mas eu não sei rezar! E Madre Teresa, cheia de suavidade e firmeza, disse: então eu rezarei pelo senhor. Mas enquanto não conseguir rezar, procure, pelo menos, sorrir para os outros.
Nas ruas de nossas cidades, os caminhões de lixo ignoram todas as outras realidades e recolhem a sujeira. Na vida animal, os corvos desprezam a beleza e a vida e procuram apenas a podridão. Os dois exemplos ilustram a atitude de muita gente: apenas procuram possíveis fatos negativos. E porque estão machucados por dentro, imaginam que se realizarão agredindo os outros.

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