segunda-feira, 26 de setembro de 2011

NÃO SOMOS CONTRA O SISTEMA. O SISTEMA E CONTRA NÓS.

Uma das principais razões da Primavera Árabe foi o completo descontrole dos preços dos alimentos, carestia gerada, significativamente por especulação. Os protestos na Grécia, Itália, Espanha, França, Alemanha, Áustria e Turquia foram consequência direta da recessão global. Na Espanha, cerca de metade da população que tem hoje 16-29 anos – uma “geração perdida” hiper educada – está hoje desempregada, recorde europeu.

É o pior da Europa, mas na Grã-Bretanha 20% dos que têm 16-24 anos estão desempregados, mais que a média do resto da União Europeia. Em Londres, quase 25% da população em idade de trabalhar está desempregada. Na França, 13,5% da população é hoje oficialmente pobre –os que vivem com menos que 1.300 dólares/mês.
Como muitos em toda a Europa Ocidental estão vendo, o estado já rompeu o contrato social. Os indignados de Madrid colheram perfeitamente o espírito do momento: “Não somos contra o sistema. O sistema é que é contra nós.”

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