Uma antiga lenda conta a história de uma grande árvore, carregada de frutos, que se erguia no centro de um povoado. Produzia frutas o ano inteiro. A população sabia que um galho produzia frutas saborosas, enquanto as frutas do outro galho estavam envenenadas, quem delas comesse morreria. Desesperado com a situação de sua filhinha que não comia há vários dias, um morador resolveu fazer a prova. Ele comeria uma fruta, caso fosse do lado bom, então todos se beneficiariam com a descoberta. Mas se acontecesse o contrário, ele morreria. Neste caso, a população deveria assumir o compromisso de alimentar e cuidar de sua filha, que ficaria órfã.
O homem subiu na árvore, apanhou uma fruta, comeu... e viveu. A partir desse momento todos puderam saborear os frutos bons. O povoado cresceu e todos se abasteciam de frutas. Mesmo assim, alguns tinham receio. Aproveitando o silêncio da noite, moradores zelosos cortaram o galho que produzia frutos envenenados. Foram dormir na certeza que, agora, seriam felizes para sempre. A desagradável surpresa foi constatada na manhã seguinte: todas as frutas estavam no chão e a árvore secara definitivamente.
A Bíblia – simbolicamente – fala da árvore do “bem” e do “mal” que crescia no centro do Jardim Terreal.
Essa árvore ainda existe e se situa no centro de nossa aldeia global e no coração de cada pessoa.
Assumir a condição de pecador é o caminho para a libertação. De resto, o amor está sempre na raiz de todo o bom propósito. Em caso de dúvida, faça aquilo que mais te aproxima do amor. Foi isso o que fez o pai desesperado: salvou a filha e deu novas possibilidades à população.
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