terça-feira, 13 de setembro de 2011

A IMPRENSA E O 11 DE SETEMBRO

Os atentados de 11 de Setembro de 2001 não mudaram o mundo de modo tão dramático como tantos previram então e continuam afirmando agora. A tendência humana natural das pessoas é considerar todo fato extraordinário por elas testemunhado como único e de importância transcendental.

A imprensa em geral embarca nesses exageros, o que explica (e tira a credibilidade) de todo “jogo do século” ou “casamento do século” e de toda “crise gravíssima que enfrentamos”.
É claro que o 11 de Setembro de 2001 foi importante e provocou muitas mudanças significativas na geopolítica internacional, na cultura, na vida de muitas pessoas, e, em especial, na economia e na política dos EUA.
Mas nada comparável às provocadas por eventos realmente basilares, como a queda do Muro de Berlim (como símbolo do fim do regime soviético e de seus aliados da Cortina de Ferro), a Segunda Guerra Mundial (inclusive a explosão das bombas de Hiroshima e Nagasaki e o Holocausto) ou a Primeira Guerra Mundial – estes sim de implicações de primeiro porte para o mundo e para a Humanidade e, perto dos quais, o 11 de Setembro se torna pequeno

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