sábado, 3 de setembro de 2011

LUTA CONTRA A VIDA ENVENENADA.

A característica marcante do capital imperialista no século XXI é sua capacidade de se transformar e de ganhar – de forma formidável, em cada uma das áreas em que atua – para conter as crises que são inseparáveis ao seu modo de operar.

Além de vender veneno para o campo produzir alimentos para o povo brasileiro, o capital produtivo do veneno associa-se como capital bancário, às regras legais do Estado que, em sua forma de financiar a agricultura familiar-camponesa, atrela o crédito a uma série de condicionantes centradas na compra destes bens.
O dinheiro emprestado na forma de crédito torna-se irmão do capital por dois motivos:
1) o agronegócio não consegue produzir sem a injeção de R$ 107 bilhões por ano, para tirar R$ 150 bilhões da venda de mercadorias;
2) o principal objeto desta aliança de capitais é o de transformar tudo em mercadoria para obtenção de lucro, na forma de insumos industriais produzidos pelas empresas transnacionais, como o exemplo do veneno.
O aumento progressivo de doenças como o câncer em todas as faixas etárias, traz à luz um debate na campanha Contra o Agrotóxico e Pela Vida que devem ser consideradas, tanto no debate quanto na (re)ação necessária à luta contra a vida envenenada.



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