quarta-feira, 28 de setembro de 2011

ESQUERDA/DIREITA: A PENEIRA DA HISTÓRIA VOLTOU A CHACOALHAR.

*Com a economia estagnada, Sarkozy quer dar um choque fiscal na França** presidente conservador demitirá 30.400 funcionários públicos, sendo 14 mil do setor de educação ** meta é reduzir o déficit dos atuais 5,7% para 4,5% en 2012, quando os franceses elegem novo governo ** União Européia aprova Taxa Tobin de 0,1% sbre transações financeiras** alíquota é equivalente à rejeitada pelo Congresso brasileiro para financiar o rombo da saúde pública.*

A grande verdade é que a maioria das siglas, à direita e à esquerda, esbanja seu despreparo para um reencontro com desafios, escolhas e conflitos antes terceirizados aos ditos mercados autorreguláveis. A dissolução é de tal monta que na maior crise do capitalismo dos últimos 80 anos, a 'novidade' no repertório partidário brasileiro é o nascimento do PSD, uma direita amarrotada com roupa de centrismo envergonhado que confessa não ter propostas para nada. O PSD se permite tal desfaçatez porque o campo para o esculacho ideológico foi pavimentado pelo recuo e a omissão do lado oposto. O ostracismo a que foram relegados projetos e palavras como socialismo, planejamento, bem comum, estatização, interesse estratégico e soberania popular cobra agora seu preço num desarmamento político, organizativo e ideológico desnorteador. Impasses apodrecem o tecido social e econômico em diferentes nações sem que se disponha de instrumentos e forças aptas a redimir o horizonte de populações acuadas e escalpeladas. A Grécia é o exemplo do desastre explícito, mas não é o único

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