sexta-feira, 25 de outubro de 2013

SE NA ITÁLIA É ASSIM, IMAGINE NO BRASIL

A Itália é o país onde se vive mais na Europa, mas nem todos os anos de vida ganhos são de boa saúde. O programa de vigilância “Passi d’Argento”, promovido pelo Ministério da Saúde junto a 24 mil pessoas com mais de 64 anos em 18 regiões italianas e na província autônoma de Trento, mostra uma realidade preocupante.
Cerca de 60% dos entrevistados declararam enfrentar problemas econômicos, 20% vivem sozinhos e 51% recebem ajuda nas atividades principais da vida cotidiana. Além disso, 9% dos entrevistados fumam, cerca de 19% enfrentam problemas por consumo de álcool e 38% declararam não ter sido vacinados contra o vírus influenza na última estação.
Em média, as pessoas que têm dificuldades em duas ou mais atividades cotidianas – como usar o telefone, controlar a medicação, fazer compras, cozinhar ou cuidar da casa – somam mais de 37%, com significativa variação por regiões: 27% no Norte da Itália, 34% no Centro e 49% no Sul e nas ilhas. Também é relevante o número de pessoas com dificuldades para locomover-se de um lugar a outro da casa, lavar-se, tomar banho, vestir-
se, comer ou usar os serviços higiênicos automaticamente – 16%.
Por outro lado, 14% dos entrevistados têm problemas de visão, 18% de audição e 15% de mastigação; 60% são hipertensos, 64% sofrem de pelo menos uma doença crônico-degenerativa (33% de doenças cardiovasculares, 13% tumores, 20% diabetes, 25% de doenças respiratórias).

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