sexta-feira, 25 de outubro de 2013

LIXO MOSTRA QUE GESTOS SIMPLES BENEFICIAM TODOS

Por mais ameaçadores que sejam os riscos oferecidos pela proliferação de lixões e pela poluição em geral, estudos e pesquisas sempre alertam que medidas abrangentes e complexas precisam ser acompanhadas de atitudes simples. Em outras palavras, de nada adianta investir fortunas em projetos mirabolantes se não houver um controle na raiz do problema, o que implica no envolvimento do ser humano.
Quanto custa a limpeza pública de uma cidade de porte médio, no caso Horizontina. O preço financeiro é elevado. E ganha proporções maiores ainda quando se relacionam obras indispensáveis que poderiam ser realizadas com o dinheiro empregado nesse serviço.
É evidente que uma cidade, independente do seu tamanho, precisa ter um sistema eficiente de coleta e destinação de lixo. Principalmente num momento em que o consumismo e o decorrente descarte são massivamente incentivados. Mas existem formas de racionalizar desde a produção até o destino final do lixo.
Está comprovado que se houver bom senso e controle é possível gerar menos resíduos. Também é de conhecimento universal que o cuidado na separação, em particular entre orgânico e seletivo, tem duplo efeito positivo – o reaproveitamento protege mais o meio ambiente e ainda gera renda para um número incalculável de pessoas.
Não se admite mais a ignorância e a omissão sobre o tema e, em especial, o desprezo aos princípios da cordial e saudável relação entre as pessoas e dessas com o meio ambiente. Jogar lixo no chão, em arroios e riachos, misturar materiais, danificar lixeiras e/ou contêineres provocam um duplo prejuízo – para a natureza e para o bolso do cidadão, podendo se tornar até trágico. O lamentável, e injusto, é que todos são obrigados a pagar, inclusive aqueles que, guiados pela conscientização, respeitam a legislação e as regras básicas da convivência em sociedade.

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