segunda-feira, 21 de outubro de 2013

PARA PENSAR: SEXO É TERNURA.

Ternura é a virtude de quem é terno, suave, delicado, respeitador, gentil e capaz de ver a vida do ponto de vista do outro. O contrário é ser durão, violento, bruto, sem fineza e sem classe.
O que a Igreja afirma aos que praticam sexo é muito claro. O encontro sexual deve ser responsável, fruto de carinho e respeito na entrega e no acolhimento, doação, diálogo de corpo e de mente. Que um não force nem engane o outro. Ele não diga nunca “tenho uma mulher”, sem dizer também “sou dela”. Ela nunca diga que tem um homem sem dizer também “sou dele”. O sexo não significa posse. É, sim, doação e entrega serena e respeitosa das potencialidades de um e de outro no prazer mais bonito que puderem se dar. Que seja físico, mas também espiritual. Não seja apenas um encontro de carne e sim de pessoas que se admiram, e um não imagina a sua vida sem o outro.
A doutrina da Igreja trocada em miúdos seria mais ou menos assim: conseguir o corpo de alguém sem a pessoa e a ternura desse alguém não chega nem mesmo a ser um ato sexual, é um desatino sexual; não é laço, é nó cego; não é diálogo, é monólogo. Os corpos do homem e da mulher foram criados para um ajuste e um encaixe, como peças de uma engrenagem maravilhosa que gera afeto, paz e, se souberem o que querem, filhos do jeito certo e no tempo certo. Mas, para isso, é necessário educar o corpo e a alma.
O sexo começa e morre na cabeça. Os órgãos genitais apenas executam a tarefa. Se a cabeça for suja o ato também será. Se for serena e tranquila, o ato será cheio de paz. Para milhões de casais, é um magnífico ato espiritual que passa pelos corpos em festa. Quem disse que a Igreja é contra o sexo nunca leu direito os seus escritos. Ela abomina a grosseria, o erotismo burro, a pornografia sem-vergonha, a brutalidade, a leviandade, o desrespeito e o egoísmo. Para os cristãos, sexo tem que ter nexo e amplexo. Se não tiver, fica cada dia mais complexo e perplexo. Na poesia da vida, deixa de ser verso porque se fez perverso.

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