quarta-feira, 24 de abril de 2013

VOCÊ JÁ SE VACINOU CONTRA A GRIPE N1H1?

Está aberta em todo o país a Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe. Até 26 de abril, idosos, gestantes, mulheres no puerpério, crianças de seis meses a dois anos, índios, profissionais da saúde, doentes crônicos e presidiários devem procurar os postos para receber a vacina, gratuitamente. No sábado 20, é o dia “D”, quando todas as unidades básicas de saúde do país estarão abertas para imunizar a população. 
A meta do Ministério da Saúde é vacinar 32 milhões de pessoas, o equivalente a 80% público-alvo. Foram distribuídas em todo o país 43 milhões de doses. Este ano, a vacina protege contra três subtipos de vírus influenza: H1N1, H3N2 e influenza B. As pessoas que não integram os chamados grupos prioritários só terão acesso à vacina se pagarem por ela, na rede privada de saúde. 
Quanto antes as pessoas fizerem a vacina, melhor, já que ela leva cerca de 15 dias para atingir seu nível máximo de proteção. Essa recomendação vale principalmente para os moradores do Sul do Brasil, onde as baixas temperaturas, que favorecem a disseminação da gripe, chegam mais cedo. Aliás, foi pensando nisso que o Ministério da Saúde antecipou a campanha deste ano, que até então iniciava em meados de maio. No ano passado, 67 pessoas morreram no Rio Grande do Sul em consequência da gripe A (H1N1).

Segurança - O objetivo da vacinação é contribuir para a redução das complicações, como pneumonia, internações e óbitos provocados por infecções da gripe. Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir de 32% a 45% o número de hospitalizações por penumonia e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza. “A vacina tem durabilidade curta, protege por 9 a 12 meses; portanto, quem foi vacinado no ano passado, precisa tomar a dose novamente”, orienta o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. 
Feita com o vírus inativado, a vacina é segura e a única contra indicação é para as pessoas que têm alergia severa a ovo.
Quem apresentar sintomas da gripe, mesmo que tenha sido vacinado, deve procurar os postos de saúde para receber tratamento, principalmente a população integrante dos grupos vulneráveis às complicações. 

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