segunda-feira, 15 de abril de 2013

A FANTASIA ENSINA


18 de abril, homenagem à leitura e a Monteiro Lobato
 Era uma vez... Assim começa boa parte das histórias infantis, transportando imediatamente as crianças para o mundo da fantasia, rico em estímulos que auxiliam no desenvolvimento. O contato com os livros não tem idade mínima nem contraindicação. “Hoje, os livros infantis têm cores, texturas, relevo, sons. Por meio deles é possível trabalhar visão, tato e noção de profundidade, por exemplo, em crianças muito pequenas”, explica o neuropediatra Christian Müller. “A construção de interpretação textual, utilizada na escola, começa na imaginação; e a imaginação é despertada com os livros que os pais leem para suas crianças”, completa Müller. 
Não é à toa que o livro infantil tem uma data comemorativa. Visando estimular a leitura em todas as idades, em 18 de abril celebra-
se o Dia Nacional do Livro Infantil. A data é uma homenagem a José Bento Renato Monteiro Lobato, nascido neste dia, em 1882. Ele foi um dos maiores autores da literatura infantojuvenil brasileira. Natural de Taubaté (SP), iniciou sua carreira escrevendo contos para jornais estudantis.
Viveu um período em fazendas, onde buscou inspiração para suas obras. Os maiores sucessos de Lobato fazem referência à vida no sítio. Daí nasceu o Jeca Tatu, caipira preguiçoso. Depois, criou a maior obra da literatura infantojuvenil brasileira: “O Sítio do Picapau Amarelo”, que ganhou a televisão nos anos 80, sendo regravado no final dos anos 90. Quem não lembra de Dona Benta, Emília, Visconde de Sabugosa, Saci-pererê, Cuca ...
Monteiro Lobato morreu em 4 de julho de 1948. Em 2002, foi criada a lei que registrou o seu nascimento como data oficial da literatura infantojuvenil no Brasil.

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