sexta-feira, 16 de agosto de 2013

LIBERTEMOS OS RICOS E A EXTREMA RIQUEZA I

13.07.25_Flávio Aguiar_Libertemos os ricos e a extrema riqueza



Passando os olhos pela superfície de nosso país, fiquei atônito com o número de iniquidades que ainda caracterizam nossa sociedade atrasada, cheia de nós e impasses! Conhecedor que sou da vida civilizada ao norte do nosso planeta, pensei ser meu dever apresentar um corpo de propostas para melhorar a vida em nossa terra e livrá-la dos entraves que ainda atravancam seu progresso rumo a ser uma das nações afinadas com o concerto das demais que já se refinaram conforme a música dos ideais civilizatórios que embalam nossas melhores aspirações!

Hoje em nossa sociedade emasculada de seus bons princípios, há governantes que se jactam de ter contribuído para libertar os mais pobres da extrema pobreza. Vã ilusão, vão ideal, colcha de retalhos eivada de equívocos! Não são os pobres aqueles a quem se deve ajudar a se libertarem de suas peias, pois eles não as têm! Se são pobres, é porque é da vontade de Deus, ou por sua natural vocação para a indolência e a busca do bem-estar através de subterfúgios, como a dependência do Estado e a sobrecarga de atribuições que caem, injustamente, sobre os ombros já carregados dos mais ricos!

Portanto, o que nos cabe, neste momento de decisões cruciais, é libertar os ricos dos pesados encargos que impedem que eles desenvolvam suas aptidões e com elas ajudem o desenvolvimento equilibrado e sustentável de nosso país.

Por exemplo, foquemos esta candente discussão, que hoje se trava, sobre fornecer médicos para todos, desejando-se até macular nossa ilustre classe hipocrática com a importação de médicos comunistas para atender unicamente os mais pobres e as regiões remotas do país. Não! Importemos médicos sim, mas para concentrá-los nas áreas mais nobres de nossas cidades e nas zonas rurais de grandes produtores, que engrandecem nosso PIB, este anão de hoje porque sua média tem de ser repartida com regiões onde predomina a vocação para o lazer de nossas classes pretensamente laborais, mas na verdade vagabundais!

Importemos médicos – aliás, unidades hospitalares inteiras –, da Suécia, da Finlândia, da Noruega, da Suíça, de Miami, para que atendam nossas classes sacrificadas pelos pesados impostos e taxas que caem sobre sua justa abastança. Quanto às periferias das grandes cidades e as regiões remotas do país, que se baixe um decreto proibindo que tenham mais médicos por habitantes do que o razoável, digamos, 0,001 médico por 100 mil habitantes. Só assim estas classes daninhas aprenderão o quanto elas custam para o erário público e para os melhores de vida através dos impostos, graças à sua teimosia de viver em barracos, palafitas, nas margens dos esgotos naturais que felizmente a natureza e a previdência poluidora de nossos laboriosos industriais mantêm, pois assim impedem gastos maiores com coisas inúteis, como a prevenção e estações de tratamento de dejetos que supostamente melhoram a saúde das pessoas.

Como se a saúde fosse uma coisa pública! Não é! Isto está comprovado pelos melhores filósofos da Academia de Wall Street. Pois vejam só: se a população de um país tem majoritariamente boa saúde, o seu PIB cai. Mas, ao contrário, se proliferam epidemias, pandemias, pósdemias, prédemias, etc., o seu PIB aumenta! Isto comprova que a doença deve ser um bem público, não a saúde! Saúde é para quem pode! Isso de que saúde é um bem público é uma farsa criada por um conhecido cripto-comunista, o Chanceler Otto von Bismarck, conhecido por sua caolha e míope visão política. Um títere nas mãos dos bolcheviques! (continua)


Da obra de Flávio Aguiar

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