quarta-feira, 7 de agosto de 2013

FILHO DO CASAL DE PM ASSASSINADO TERIA DITO AO AMIGO QUE QUERIA MATAR OS PAIS;

pm chacina

Um amigo de Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13, disse à polícia que o estudante já havia relatado que queria matar os pais. Para que “ninguém soubesse”, o menino disse que deveria executar o plano durante a noite. Segundo a polícia, tudo indica que garoto matou o pai, a mãe –ambos policiais militares–, a avó e uma tia e, depois, cometeu suicídio, na casa da família, em São Paulo.

Segundo a polícia, esse colega, também de 13 anos, é filho do homem que deu carona ontem de manhã para Marcelo, após ele frequentar as aulas no colégio Stella Rodrigues, na zona norte de São Paulo.

Essa testemunha disse que parou na porta da casa da família de Marcelo, na Brasilândia (zona norte), e buzinou para chamar os pais do menino. A criança, porém, teria dito para ele não fazer isso pois o pai estaria dormindo. Em seguida, ele se despediu do pai e do colega e entrou no imóvel.

O amigo de Marcelo contou, ainda, que o menino dizia que sonhava em fugir de casa e tornar-se matador de aluguel. O delegado afirmou que o amigo de Marcelo que prestou depoimento à polícia era a pessoa mais próxima do menino.

O delegado Itagiba Franco, do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), disse na tarde desta terça-feira acreditar que Marcelo matou a família e depois se matou. Foram mortos o sargento da Rota (tropa de elite da PM) Luis Marcelo Pesseghini, a mãe do menino, a cabo Andréia Regina Pesseghini, a avó materna Benedita Bovo e a tia do menino, Bernadete Oliveira.

No colégio onde o menino estudava, as aulas foram suspensas hoje. Nenhum representante da escola quis falar sobre o caso.

No Facebook, a professora de Marcelo, Ana Paula Pigatto Alegre, lamentou a morte do estudante. Ela conta que ontem deu aula para o menino “conversei, brinquei, dei risada, dei um abraço tão gostoso…. e agora…….. acabou”, descreveu a docente.

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