sexta-feira, 17 de maio de 2013

SINAIS PARECIDOS CONFUNDEM O PACIENTE


Gripe caracteriza-se por sintomas mais intensos que o resfriado, a começar pela febre alta
A campanha nacional de vacinação contra a gripe encerrou na semana passada, superando a meta de cobertura proposta pelo Ministério da Saúde. No país, mais de 80% do público-alvo foi imunizado. Entretanto, a prevenção cotidiana contra a gripe e outros males típicos deste período de temperaturas mais baixas deve continuar. 
Com o frio, a tendência é fechar portas e janelas; e é justamente assim, em locais fechados e cheios de gente, que vírus e bactérias aproveitam para se espalhar e provocar os sintomas que todos conhecem: coriza, obstrução nasal, diminuição do olfato e do paladar, nariz entupido, rouquidão, febre, dores pelo corpo. As “doenças de inverno” causam sintomas muito semelhantes. Diferenciar uma gripe de um resfriado, ou até mesmo de uma sinusite ou rinite não é fácil, mas essa distinção é imprescindível para tratá-las de forma adequada.
O resfriado é uma infecção causada geralmente pelo rinovírus, que acomete principalmente nariz e garganta. Sua transmissão é feita pelo contato com outras pessoas via tosse, espirro, a própria fala ou até objetos contaminados. Não há remédio específico para os vírus do resfriado. Os medicamentos usados visam aliviar os sintomas. A recomendação é manter uma alimentação saudável, boa hidratação, evitar bebidas alcoólicas e permanecer em repouso relativo.
A gripe é um problema respiratório causado pelo vírus influenza. Os sintomas são semelhantes aos do resfriado; porém, mais intensos, a começar pela febre, que é alta em caso de gripe. A forma de transmissão é a mesma dos resfriados. Para tratar, também são indicados remédios que amenizam os sintomas, além de repouso. Em alguns casos, pode ser necessário usar antivirais, cujo objetivo é exterminar o influenza, mas só um médico pode fazer essa avaliação.

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