sábado, 4 de maio de 2013

PARA EVITAR A DESTRUIÇÃO: VIDA EM HARMONIA.

O planeta está mais quente, o degelo aumenta, as anomalias climáticas se sucedem e mais regiões entram para a lista das ameaçadas de desaparecer. Estas constatações, emitidas na forma de aviso periodicamente por cientistas e generosos espaços na mídia, parecem não estar preocupando quem pode estancar esse processo de autodestruição: os governantes. Pelo contrário, observa-se um alinhamento que se fortalece a cada dia, tornando-se consistente e incondicional, entre poderosos da política e influentes da economia.
São evidentes os sinais de que a Terra está sofrendo com a ação do homem. O descontrole sobre a emissão de gases, a poluição do ar, de rios e do solo transformam-se em perigo permanente para a atual e as futuras gerações. A seca e outros fenômenos já obrigam o deslocamento de milhões de migrantes, que cruzam fronteiras em busca de pelo menos um pouco de água e comida, que para eles têm o valor da sobrevivência – vida digna e confortável nem mais faz parte dos sonhos dessas pessoas.
Os estudos empilham alertas, como os detalhados na página central desta edição. Provas científicas cada vez mais concretas e abrangentes tornam clara a obrigação premente de reduzir o nível de agressão aos recursos naturais, para que haja pelo menos um equilíbrio entre o que é consumido e o que a Terra pode oferecer. Atualmente, suga-se 30% a mais das potencialidades da natureza, ou seja, para atender a população mundial seria preciso um planeta e mais um terço de outro.
Não se trata de apregoar a eliminação da atividade produtiva, de fechar fábricas e disseminar o desemprego. Mas de chamar a atenção para uma necessidade imperiosa: a de encontrar a harmonia entre a vida humana e a do planeta. E, o que é fundamental, sem a fartura para privilegiados e migalhas para os demais.

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