Toda eleição é importante, porque interfere na vida e
no destino das pessoas. Mas o pleito municipal adquire uma relevância
diferenciada. Provavelmente pela proximidade entre candidatos e eleitor, o que
permite um contato maior, uma investigação mais aprofundada sobre a postura e os
compromissos dos que postulam comandar o Executivo ou ocupar cadeiras nas
Câmaras de Vereadores. Essa aproximação, de certa forma, facilita o dever do
cidadão, de no mínimo prestar atenção em quem vai votar. Auxilia, ainda, na
cobrança posterior, na fiscalização do cumprimento de programas de governo e
promessas de palanque. Cobrar de um presidente ou governador, ou mesmo de um
senador ou deputado federal, é sempre mais difícil. E não apenas pela
distância.
A vizinhança também favorece a possibilidade de saudáveis
constrangimentos, comuns quando são expostos candidatos despreparados e/ou
mal-intencionados, ou, por outro lado, quando eleitores revelam interesses
individuais e entregam o seu voto pela melhor oferta, mesmo que sejam favores
futuros.
Pior é que alguns ainda se consideram espertos, sem se dar conta de
que estão vendendo sua dignidade e contribuindo para alimentar a velha dúvida: é
mais criminoso quem vende ou quem compra o voto? Está quase no mesmo patamar
quem pensa que política é bobagem, que o melhor é ignorar. São esses que acabam
dando suporte a falsos líderes, políticos vazios de ideias, oportunistas,
corruptos.
É preciso descrever os vários cenários de uma eleição para deixar
o mais claro os efeitos que uma escolha equivocada pode produzir. E realçar, com
veemência, a necessidade de, sob qualquer circunstância, depositar na urna um
voto consciente. Este é o que tem valor, combate coligações suspeitas e acordos
espúrios, é o combustível da democracia, enfim, é o que pode separar bons de
maus políticos. Votar com consciência não é opção, é obrigação. Horizontina fez isso. Elegeu NILDO - 13 por larga margem de votos.
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