Situação dos filhos
Pela primeira vez, o IBGE
pesquisou a situação dos filhos nas famílias. A coordenadora da pesquisa, Ana
Lúcia Sabóia, chama a atenção para essa nova classificação, ‘famílias
reconstituídas’, que somam 16% das famílias brasileiras. “Até então, o Brasil
era um mar de tranquilidade, todo mundo era casal com filho, mas você não sabia
filhos de quem. Mudou. Você ouve falar do casal: o meu filho, o seu filho e os
nossos filhos”, explicou. Em 84% das unidades, todos os filhos são dos
casais.
Morando sozinho
A proporção de unidades domésticas
unipessoais (com apenas um morador) passou de 9,2%, em 2001, para 12,1% em 2010.
Muito distante ainda de países escandinavos (38% na Noruega, 37% na Finlândia,
36% na Dinamarca), mas já preocupando pela questão econômica e pelo
comportamento.
União conjugal
Pela primeira vez, o contingente de
pessoas vivendo em união conjugal supera a metade da população (50,1%). Desse
total, subiu de 28,6% para 36,4% o percentual de pessoas vivendo em uniões
consensuais. Por outro lado, diminuiu de 49,4% para 42,9% a proporção de
cônjuges que optaram pelas uniões religiosas ou civis, sendo maior a queda do
casamento religioso.
Raça predomina
A raça é fator predominante na
escolha de parceiros conjugais. 70% dos casamentos no Brasil ocorrem entre
pessoas de mesma cor. a incidência é maior entre os brancos (74,5%), pardos
(68,5%) e índios (65%), neste caso, relacionado à preservação dos povos. A renda
também influencia.
Separações em alta
Em dez anos, a formalização
de separações cresceu 20%, passando de 11,9% para 14,6%. Um dos fatores para
esse aumento é a facilidade na emissão do divórcio para casais sem filhos, a
partir de 2007. A medida influenciou a escalada do número de divorciados, de
1,7% para 3,1%.
Rumo de migrantes
Os 9,5 milhões de nordestinos
migrantes são maioria (53%) entre os 17,8 milhões de pessoas que residem em
região diferente da que nasceram, sendo 66% no Sudeste. Pela pesquisa
Nupcialidade, Fecundidade e Migração, o Sudeste também é o principal destino de
66% dos 600 mil estrangeiros que moravam no Brasil em 2010, seguido do Sul.
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