Após ter lido todos os grandes autores de psicologia e
ter acumulado teses sobre o comportamento dos homens e mulheres, um pesquisador
resolveu conhecer a vida real das pessoas. A tristeza foi a nota dominante na
maioria dos entrevistados. Inicialmente encontrou um grupo de mulheres que saia
de uma igreja e apontaram o motivo de sua tristeza: temos medo de perder o céu.
Diferentes grupos esclareceram que tinham medo de perder a saúde e o dinheiro.
Muitos estavam preocupados com aquilo que o futuro lhes reservava. Por fim
encontrou um grupo de pessoas que se mostrava muito feliz. Um deles explicou ao
sábio o motivo do seu estado de ânimo: procuramos viver com intensidade o
momento presente, fazendo o bem e cultivando a paz.
Como os demais, eles
tinham problemas, que procuravam solucionar. Não perdiam tempo com o passado,
que já não mais lhes pertencia, nem com o futuro, ainda desconhecido. Empregavam
todo o esforço para viver o momento presente. Para eles, a vida era um milagre
contínuo. Cada dia era uma nova página, uma nova surpresa, que exigiam toda sua
atenção. Mais: estavam convencidos que havia muito mais coisas a festejar do que
a lamentar.
O medo, quando moderado, é um aliado nosso. Ele aponta eventuais
perigos que devem ser evitados ou superados. Se isto não acontecer, a pessoa
acaba paralisada, na defensiva. Existia um rato que tinha medo do gato. Por sua
vez, o gato tinha medo do cachorro, que tremia diante do tigre. Este tinha medo
do caçador e o caçador temia a própria esposa, que tinha um medo doentio pelo
rato. O círculo se quebra quando o medo for superado.
É muito comum
encontrar pessoas avarentas. Sofrem privações, não usam o dinheiro com medo que
ele possa faltar amanhã. Há pessoas que se privam de tudo, guardando o dinheiro
para uma eventual doença. As preocupações com o futuro impedem viver o presente.
Seus horizontes são sempre sombrios, toldados de nuvens com medos injustificados
diante de ameaças pouco prováveis. E com isto perdem a beleza da vida, perdem a
dimensão de tudo o que é positivo.Sofrem por antecedência.
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