Todos nós fazemos política o tempo todo. Política é como respiração. Sem
respiração, morremos. A política, como vocação, é a mais nobre das atividades;
como profissão, a mais vil.
Urge resgatar a história do candidato/a. Quem o
financia? Fujam das candidaturas ricas, que têm as maiores campanhas. Fujam dos
candidatos que pagam cabos eleitorais. Esses fazem política como negócio.
Investem na campanha para lucrar depois com as benesses que ganharão do poder
público. Importante observar as ações do candidato no passado e no presente. É
candidato porque quis ou aceitou se candidatar por insistência do povo
organizado? Se o candidato tem sede de poder, se teve a iniciativa de se
candidatar, fuja dele.
É injusto votar em quem governa para a classe
dominante, beneficiando uma minoria, e pisando na maioria do povo, nos pobres. É
imprescindível não apenas votar, mas acompanhar, de forma coletiva, as ações
governamentais e os mandatos eletivos.
Enfim, exercer também a democracia
direta. Impulsionado por uma ira santa, Jesus chegou ao Templo de Jerusalém,
“fez um chicote de cordas e expulsou todos do templo. Derramou pelo chão as
moedas dos cambistas e virou suas mesas. Aos que vendiam pombas (eram os que
negociavam com os mais pobres porque os pobres só conseguiam comprar pombos e
não bois), ordenou: “Tirem estas coisas daqui e não façam da casa do meu Pai uma
casa de negócio”.
Como lobos em pele de cordeiros, houve muitos “vendilhões do
templo”, em campanha, para comprar votos para depois de eleitos continuarem o
processo de prostituição e idolatria reinante na sociedade, nas cidades, nos
municípios. Assim como Jesus, movidos por uma ira santa, Horizontina impediu que
esses falsários fossem eleitos. “Nunca se esqueça de que apenas os peixes mortos
nadam a favor da correnteza”. Enfim, votar em quem
está comprometido, de fato, com a luta de libertação dos pobres. Elegemos pessoas
que de fato representem a luta do povo oprimido.
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