As ovelhas que, até então, eram usadas somente para
produção de lã e de carne, agora são fonte de leite, usado para fabricar
iogurtes, queijos e até sorvete. Segundo a Embrapa Caprinos e Ovinos, o rebanho
de ovinos leiteiros varia de 12 a 14 mil ovelhas no país. “Muitas dessas ovelhas
ainda não são ordenhadas porque há empreendimentos em fase de estruturação”,
observa o pesquisador Octávio Rossi de Morais.
Conforme o pesqquisador, as
maiores concentrações estão no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, mas há
algumas criações em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, bem como outras
isoladas no Distrito Federal e no Rio Grande do Norte.
Foram os gaúchos que
introduziram os ovinos leiteiros no país, em 1992, mas Santa Catarina conseguiu
superar o Estado gaúcho. É lá que foi criada a Associação Brasileira dos
Criadores de Ovinos Leiteiros, sediada em Chapecó, e que a pesquisa ganhou
fôlego com os estudos da Epagri. “O plantel catarinense gira em torno de 3.000
animais”, informa o presidente da Associação, Erico Tormen.
Para a produção
ter sucesso é preciso que cresça o consumo e que os produtos sulinos se espalhem
pelo país. Enquanto o Rio Grande do Sul tem laticínios com Serviço de Inspeção
Federal, Santa Catarina ainda aguarda o aval do governo federal para vender seus
produtos no mercado da região Sudeste.
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