domingo, 16 de outubro de 2011

QUE DESPERDÍCIO!

O Brasil conseguiu estabilizar os índices de perda de água tratada. Só que em um patamar muito elevado. Segundo dados do Sistema Nacional de Informações sobre o Saneamento (Snis), do Ministério das Cidades, as perdas atualmente ficam entre 37% e 42%. Esses percentuais se referem à água que já saiu das represas, recebeu tratamento e foi destinada aos consumidores

Ernani Ciríaco de Miranda, coordenador do Snis, estima que uma média de perda de água tratada aceitável para o Brasil seria 25%. Para isso, o país tem de melhorar o sistema de distribuição à população, o que envolve conserto de vazamentos e solução para o problema da não contabilização de água, seja por roubo, por falta de aparelhos ou por erros de medição.
Transformando o volume de água perdida em valor financeiro, o Snis constatou que o prejuízo atingiu R$ 7 bilhões em 2008. Desse total, 60%, ou o correspondente a R$ 4,2 bilhões, poderiam ser recuperados, “se fosse melhorada a eficiência”.
A perda de água tratada na distribuição subiu 0,5 ponto percentual no Brasil entre 2008 e 2009, passando de 41,1% para 41,6%. O número tanto pode indicar uma acomodação, como uma tendência. Já a perda de faturamento, que compara o volume de água disponibilizado para ser distribuído com o volume que é faturado, mostrou índice de 37,1%, o menor valor da série iniciada em 1995.

Nenhum comentário:

Postar um comentário