terça-feira, 18 de outubro de 2011

CANCER DE MAMA: NÃO SEJA A PRÓXIMA VITIMA.

O câncer de mama é o segundo mais frequente no mundo e o mais comum entre as mulheres. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o tumor de mama é a maior causa de óbitos por câncer na população feminina, principalmente na faixa etária entre 40 e 70 anos. Aproximadamente 12 mil brasileiras morrem anualmente por causa da doença.

O instituto estima que este ano cerca de 50 mil mulheres vão ter câncer de mama no país, sendo que o Rio de Janeiro é o Estado brasileiro com o maior número de casos da doença, seguido pelo Rio Grande do Sul e São Paulo. Porto Alegre (RS) possui a maior taxa de incidência da doença do país: são 127 casos a cada 100 mil mulheres, enquanto que a média nacional é de cerca de 49 casos para 100 mil mulheres. Este ano, no RS, estima-se o surgimento de 4.750 novos casos da doença.
A Femama defende que a cobertura de exames de mamografia atinja pelo menos 75% do território nacional. De acordo com dados do Ministério da Saúde, apenas 12% das mulheres com idade entre 40 e 70 anos conseguem fazer o exame no país. Segundo Maira, o índice é tão baixo porque, atualmente, existe uma concentração de aparelhos em apenas algumas regiões. Outros equipamentos que deveriam estar funcionando estão sucateados ou não recebem uma demanda significativa. Além disso, há aparelhos que apresentam baixa produtividade.
Dados do Ministério da Saúde confirmam a avaliação da especialista. Existem hoje no país quase 1,3 mil mamógrafos em funcionamento, disponíveis para exames pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O número, segundo técnicos da pasta, é quase duas vezes maior do que o necessário para cobrir toda a população brasileira, mas a distribuição geográfica e o baixo nível de produtividade são entraves à plena oferta do exame. Cerca de 45% dos mamógrafos estão no Sudeste. O Estado com maior número de mamógrafos é São Paulo, com 335, seguido de Minas Gerais, com 211, e do Rio Grande do Sul, com 130.
Além do diagnóstico precoce, a Femama alerta sobre a importância da agilidade no tratamento, que deve iniciar em no máximo 30 dias após o diagnóstico.

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