sexta-feira, 19 de agosto de 2011

UMA ECONOMIA SOLIDÁRIA QUE VENÇA O LUCRO

Quando especialistas disseram que um espirro na Europa ou nos Estados Unidos respingaria por todo o mundo, não estavam exagerando. A globalização eliminou tantas barreiras e encolheu tanto as distâncias que deixou flancos vulneráveis nos quatro cantos do planeta. E a aproximação, benéfica para ações como de ajuda social ou de combate a tiranos e ditadores, passou a ser também um canal por onde situações de dificuldades transitam sem controle, infestando a tudo e a todos.

A nova crise econômica, gerada por um abalo de confiança com origem na maior potência do planeta e em desenvolvidos países europeus, demorou poucas horas para se alastrar - enquanto despencavam as bolsas de valores de todos os continentes, subiam os patamares de preocupação.
Das bolsas para o restante da economia, independente do país, a contaminação não demora muito tempo. E o cidadão que se julga imune logo vai sentir os efeitos - no consumo, no emprego, no bolso...
Uma das questões, agora, é descobrir como evitar que as consequências de equívocos de um governo recaiam sobre outros países - absolutamente inocentes. Que culpa tem asiáticos e sul-americanos, por exemplo, pela incompetência que levou ao colapso financeiro na Grécia? Ou pela negligência ou irresponsabilidade que elevou a dívida de países como Itália e Portugal a superar o Produto Interno Bruno local?
“Precisamos de uma economia solidária e verde que vença o lucro.”




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