terça-feira, 30 de agosto de 2011

NÃO TENTE CONTROLAR SEU EGOÍSMO

Um dos grandes males da vida cotidiana é a maldita mania que o ser humano tem de sair estabelecendo julgamentos e penas em tudo o que vê.

Aferrado a códigos de conduta duvidosos e a visões estreitas de vida, o indivíduo tende a rotular e classificar tudo como "bem ou mal", "certo ou errado", "correto ou incorreto", "ético ou anti-ético". Determina vereditos e informa "penas".
Não se pratica a análise das razões. Pensa-se apenas em encaixar pessoas e condutas em uma das "formas" ou "caixinhas" usadas pelo determinado como "senso comum". Não se analisam as razões objetivas de comportamentos ou atitudes, mas sim condena-se ou absolve-se em um código politicamente correto bastante falho.
Muitas vezes, o que parece incompreensível ou absurdo torna-se bastante razoável quando observamos as condições existentes. A postura "incorreta" ou "inexplicável" pode ter todo sentido quando analisamos as causas que levaram àquela situação. Outras questões podem até ser incorretas segundo os códigos morais ou regimentais, mas tornam-se justificáveis - embora ainda incorretas - quando analisamos o quadro geral.
Um bom exemplo disto é a repercussão de casos judiciais rumorosos. A imprensa e a sociedade imediatamente condena ou absolve, sem esperar os trâmites necessários a um processo justo, tanto para quem acusa como para quem se defende.
Onde há julgamento, troque pela compaixão. Onde há hipocrisia, troque pela verdade. Onde há maniqueísmo, troque pela compreensão. Onde há condenação, troque pela solidariedade.

E, caro leitor, lembre-se que todos nós temos qualidades e defeitos. Não tente diminuir seus defeitos ou apontar os alheios: esmere-se em aumentar suas qualidades. Como uma vez ouvi de um grande amigo: "não tente controlar seu egoísmo; esforce-se para ser mais altruísta".




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