terça-feira, 1 de maio de 2012

CAVALHADA RETRATA LUTA DE CRISTÃOS DE 768


A cavalhada é uma apresentação de caráter dramático-religioso, que retrata a batalha ocorrida em 768, na França, quando reinava Carlos Magno.
É apresentada por 24 cavaleiros, sendo 12 vestidos de vermelho, representando os mouros, que eram adoradores de Maomé, e 12 vestidos de azul, representando os cristãos, defensores da Igreja Católica.
O motivo da discórdia entre os dois exércitos era religioso, agravado pelo amor de Floripa, princesa moura, por um soldado cristão.
Este teatro começa com a morte do espia (espião que observa os cristãos). Cada exército faz a apresentação disposto numa fila, onde o primeiro cavaleiro denomina-se o guia, que comanda o grupo. O terceiro cavaleiro é o embaixador, o qual leva as mensagens e tratativas ao lado adversário. Já o sétimo corredor é o contra-guia, que em determinados momentos lidera uma segunda fileira juntamente com os cinco últimos corredores. O contra-guia é acompanhado por um menino que carrega a bandeira de seu povo.
A Floripa, princesa moura, segue atrás do guia mouro até ser raptada pelos cristãos, passando assim a integrar o exército azul. Os palhaços são figurantes neutros que possuem indumentária própria e servem como espias, mensageiros e ajudantes de ambos os exércitos.
Combates - Após várias escaramuças com combates de lança, garrucha e espada, os embaixadores seguem até o meio do campo de batalha, aonde, ao empinar seus cavalos, fazem tratativas de paz. Como não chegam a um acordo, segue a batalha, e os cristãos acabam por roubar a princesa moura. Segue ao rapto da Floripa a prisão dos mouros e sua conversão para o cristianismo. Logo após acontece o batismo da Floripa e dos corredores mouros.
Dando segmento ao desfile ocorre a parte esportiva das cavalhadas, composta pelo tiro das cabeças e das argolinhas. O encerramento se dá com a despedida, quando os corredores fazem evoluções abanando lenços brancos e selando a paz. Os vitoriosos ganham argolinhas enfeitadas com uma fita da cor de seu exército e as distribuem às pessoas queridas.

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