quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

UMA AVALIAÇÃO A SER FEITA


Corre por aí um exercício falso e errôneo de humildade. É a fala da pessoa que, querendo mostrar os seus limites e pecados, teima em dizer que não é nada e ninguém. O gesto não deixa de ser um ato de ingratidão contra Deus, porque Ele é alguém e nos criou para sermos alguém.
Se até as pedras têm sentido e, de certa forma, carregam sua individualidade, por que negar que Deus nos tenha dado valores especiais e individualidade? Fomos criados por Deus para acrescentar algum valor ao mundo, viemos por alguma razão; por isso é que não podemos dizer que somos um nada. Nossa fé nos diz que não voltaremos ao nada. Mas distingamos entre individualidade e individualismo. Acentuar-se é uma coisa, acentuar-se demais é outra. Se quisermos ser humildes, e devemos querer, digamos: -Estou longe de ser o alguém que Deus queria de mim; longe de ser a pessoa que poderia ser. Mas tenho consciência dos meus limites e valores. Eu existo, sou alguém e nunca serei um nada, porque Deus me criou para somar. Sete bilhões mais zero continuam apenas sete bilhões. Com você serão sete bilhões e um!

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