quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

DUAS NOVAS VACINAS FAZEM PARTE DO CALENDÁRIO

A partir do segundo semestre, mais duas vacinas farão parte do calendário de imunização das crianças. O anúncio foi feito pelo Ministério da Saúde, no dia 18 de janeiro, e altera as campanhas nacionais de vacinação infantil. As novidades são a inclusão da vacina injetável contra a paralisia infantil e a pentavalente, que substituirá a tetravalente. “As vacinas combinadas possuem vários benefícios, entre eles o fato de reunir, em apenas uma injeção, vários componentes imunobiológicos”, observa o ministro Alexandre Padilha.

A entrada no calendário de imunização da vacina injetável contra a paralisia infantil não vai implicar a retirada da dose em gotinhas (ver quadro). A diferença entre as duas é que a injetável é feita com vírus morto, enquanto a outra tem vírus vivo atenuado. A injetável diminui os riscos de reações.
A injetável será aplicada nos bebês com dois e quatro meses de idade; a oral, no reforço, aos seis e 15 meses. Com a vacina antipólio, a campanha contra a paralisia infantil muda. Em vez de duas mobilizações nacionais, na 1ª etapa, prevista para 16 de junho, as crianças com menos de cinco anos vão tomar a vacina oral. Já na segunda fase, em agosto, serão aplicadas as vacinas atrasadas.
O objetivo da vacina pentavalente é imunizar contra cinco doenças em única dose: difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenza tipo B e hepatite B. Os pequenos serão vacinados aos dois, quatro e seis meses. Hoje, tomam a tetravalente, contra quatro doenças, e uma outra vacina, separada, contra a hepatite B.
Será mantido o reforço de difteria, tétano e coqueluche, no primeiro ano de vida e entre os quatro e seis anos. Recém-nascidos devem continuar recebendo a primeira dose contra hepatite B nas primeiras 12 horas de vida para evitar a transmissão vertical da doença (de mãe para filho).

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