terça-feira, 26 de julho de 2011

UM VÍCIO ACONSELHÁVEL

Conviver com pessoas viciadas em otimismo mexe com nossos brios. Há situações complexas, que se parecem com o circo incendiando. O viciado em otimismo consegue manter-se calmo e até imagina que tudo está resolvido e o fogo apagou. Nada o abala, nem o deixa de cabeça baixa. Nem mesmo o que é trágico o perturba.

Esse tipo de viciado provoca os pessimistas e realistas e termina sempre vitorioso. Pensando bem, essas pessoas tem razão! Se já existe um problema não é conveniente inventar mais um pela impaciência, agitação e pessimismo. No momento da provocação eles parecem estar errados, mas ao passar o tumulto, geralmente confirmam que estão certos.
O pessimismo é sempre um ingrediente prejudicial. Parece predispor a pessoa para que nada dê certo. Antecipar o negativo já é tirar a motivação para empreender a conquista de um sonho. O pessimismo não só faz mal para quem o cultiva, mas também para quem convive e se vê ameaçado por esse risco de contágio. Um dos elementos que mais acomoda ou até anula uma pessoa é o pessimismo.
Com certeza, é preferível ser viciado ou conviver com os viciados em otimismo. Mesmo que nem tudo resulte como se pensa, ou se deseja, o otimismo faz andar, ajuda a sonhar e nos torna criativos. Se aparecer uma derrota, o otimista não se decepciona, mas logo pensa numa próxima vitória e para ela investe todos os seus recursos.

Em geral, os viciados em otimismo são pessoas de esperança, e a esperança não decepciona. Na linguagem de pessoas assim, ouvem-se expressões como: “apesar disso ser assim, é possível melhorar”. “Apesar de tudo o que se ouve de ruim, há muitas coisas boas acontecendo”. “Apesar da chuva, aparecerá o sol”. “Apesar dos muitos problemas, há muito mais soluções”.


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