quinta-feira, 28 de julho de 2011

A GRANDE CHANTAGEM DA DÍVIDA E OBAMA.

Obama quer um cheque de US$ 2,4 trilhões que o permita continuar com a gastança até a próxima eleição. Agora é hora de dizer não" (John Boehner, republicano, presidente da Câmara que vota hoje um pacote conservador destinado a manter o governo Obama sangrando até o pleito de 2012. Como ‘efeito colateral', o arrocho orçamentário pretendido pelos republicanos destrói a assistência médica aos  idosos, -assim como se fez aqui em 2007, com a eliminação da CPMF que tirou R$ 40 bi da saúde pública--,compromete a educação e preserva isenções fiscais aos ricos. Se aprovado, Obama promete vetar. (A ver).
A direita nos Estados Unidos já conseguiu entronizar como verdade absoluta a ideia falaciosa de que a maioria da população quer apertar o cinto dos gastos excessivos de um governo gastador. Obama contribuiu para esse triunfo e entregou sua presidência aos conservadores numa bandeja de prata. Na verdade, a Casa Branca capitulou faz tempo. Sabia que o estímulo fiscal aprovado no início da administração era insuficiente e sua duração demasiadamente curta. Ao negar-se a lançar um novo pacote fiscal, Obama colocou a corda no pescoço.

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