segunda-feira, 11 de julho de 2011

ANO INTERNACIONAL DO COOPERATIVISMO.

Um dos maiores políticos e tribunos da antiga Roma, Marcos Túlio Cícero, proclamou que a História é a mestra da vida. Esta afirmação jamais foi desmentida. A história ensina de duas maneiras: pelos acertos e pelos erros. Quase sempre esta última opção parecer ser a preferida.

Os dois grandes modelos econômicos dos últimos duzentos anos revelaram-se limitados. O socialismo real desmoronou com a União Soviética e o capitalismo experimenta perigosas crises. A mais recente foi a crise de 2008, mostrando um dinheiro volátil e pondo à prova a economia de numerosos países. O capitalismo firmou-se com o domínio da terra, depois veio a frieza da máquina e, finalmente, a sociedade do saber. Todas estas etapas revelam-se excludentes e concentradoras de riqueza, criando uma minoria privilegiada e uma maioria com fome. Diante disso se torna necessário olhar para trás e assimilar velhas lições da história.
No início do século XIX chegou ao Rio Grande do Sul o jesuíta suíço padre Teodoro Amstad. Com o ardor de um apóstolo, a visão de um profeta e a ternura de um místico, em 38 anos percorreu cerca de 80 mil quilômetros pregando as virtudes de um novo método econômico e social, o cooperativismo.  As caminhadas deste pioneiro, pelas picadas na floresta, no lombo de mulas, atravessando rios em precárias balsas,  plantou uma semente que jamais definhou. Quando de sua morte, em 1938, em São Leopoldo-RS, estavam implantadas 13 cooperativas e uma semente generosa e fértil.

Nenhum comentário:

Postar um comentário