Tantas palavras têm força dentro de uma frase pronunciada. Outras palavras falam mais alto em determinados momentos. Mas há uma palavra que soa bem sozinha e em todos os momentos: coragem! Se a pessoa está fazendo uma ação empenhativa e benéfica, dizer-lhe “coragem!” vale um incentivo para prosseguir e reunir mais energia para chegar a bom termo. Se alguém está doente, a coragem lhe dá melhores condições para enfrentar o sofrimento. Na hora do desânimo, ouvir de uma pessoa amiga a palavra “coragem!” é acolher uma certeza de que todos os caminhos de superação estão abertos.
Antes de ser palavra, a coragem é um recurso que vem com a própria dinâmica da vida. Não é estranho se atribuir coragem até a seres do reino vegetal. No sertão da Bahia, um agricultor falava, com gosto, da coragem de algumas plantas viverem e produzirem frutos em tempo de grandes secas. Na catástrofe do Japão, um jornalista fez um longo comentário sobre a coragem de um cão de estimação. Tendo ficado no meio dos escombros, conseguiu libertar-se e percorrer longos caminhos à procura dos donos, até encontrá-los.
Mesmo sem ter uma definição lógica atribui-se à coragem o milagre da constante superação. Arrancar, a partir de dentro, recursos que surpreendem até mesmo quem os tem, é um resultado evidente da coragem de ser e de viver que o Criador dotou suas criaturas, particularmente o ser humano.
A coragem, dom de Deus que vem com o dinamismo da vida, muitas vezes pode ficar adormecida. Outras vezes, pelas circunstâncias deprimentes, pode recuar e até ser substituída pelo desânimo. Em nossos dias parece aumentar o número dos deprimidos. Proclamar a palavra “coragem!” pode ser um remédio eficaz a ser oferecido gratuitamente.
Se a coragem vem com o dinamismo da vida, mais verdadeira e forte ela se torna quando a pessoa cultiva o segredo da fé. Contar com os recursos naturais é bom, mas não nos são suficientes. Quando se tem a certeza do sobrenatural agindo em nós e se consegue acolhê-lo, a coragem vai se tornando imbatível.
Amigo(a) leitor(a), “coragem! “Deus não nos deu um espírito de covardia, mas de força, de amor e moderação”
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